quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

IPM veste a camisa no ENEAP e no Prêmio de Excelência em Gestão e honra a prata da casa!

Honrando as tradições do IPM, é com grande orgulho que anunciamos a conquista de mais uma prata em uma das categorias do Prêmio de Excelência em Gestão Pública de Minas Gerais!

O especialista em política públicas e gestão governamental, Antônio Eduardo Viana Miranda, vulgo Toninho Nightlover, da Secretaria de Estado de Esportes e da Juventude (SEEJ), junto do diretor de Programas e Projetos, Daniel Westin, conquistou o segundo lugar no 5º Prêmio Excelência em Gestão Pública do Estado de Minas Gerais, na categoria “Experiências e Idéias Inovadoras Implementáveis”, com o projeto “Legado Esportivo da Copa 2014 e Olimpíadas 2016 – Fortalecendo o Sistema do Esporte Mineiro por Meio da Valorização da Gestão do Desporto”.

Mais no site:
http://www.esportes.mg.gov.br/comunicacao/noticias/dezembro/1879-servidores-da-seej-conquistam-premio-excelencia-em-gestao-publica

Em tempo, vale frisar a excelente participação do IPM no IX ENEAP, realizado em Balneário Camburiú, em 2010. Os integrantes do quarto 1412 levaram o terceiro lugar no Prêmio Lice, com o excelente trabalho de Daniel Piva, sobre a parceira público-privada no sistema prisional mineiro.

É o IPM despontando no cenário profissional e acadêmico, com seu futebol antiburocrático e alegre!

domingo, 12 de dezembro de 2010

Semifinal emocionante: IPM e Xoxota


Antes de relatar a incrível façanha na disputa pelo bronze, nesta edição do CSAPÃO, vale lembrar como foi a semifinal! Com a viagem do impróprio arqueiro F. Michel, a partida do IPM com o Xoxota custou a ser remarcada, mas conseguimos um dia, em comum acordo entre as equipes: uma terça-feira, 22h30min, na Quadra Itatiaia. Que jogo estava reservado para aquela noite!

Antes do 1º tempo a notícia marcante: Pagliara estava fora, com lesão no tornozelo. Mas ele se fez presente e, no final da partida, precisou entrar, porque a disputa foi pegada durante os 50 minutos de jogo. Sim, fomos para a prorrogação, mas infelizmente não para os pênaltis, tipo de decisão na qual o IPM nunca perdeu!

O salmão começou endiabrado, mas quem abriu o placar foi o lobo prateado. Gol logo no início, de bola rolada para Melo e bomba. Galvão nem mexeu, nem viu, só ouviu o zumbido da bola passando. Seguiram-se jogadas perigosas de ambos os lados. Teve bola na trave do Xoxota e muitas defesas de cada um dos lados. Mas foi em lance individual, que Steavy recebe na frente, vira em cima do marcador e chuta rasteiro cruzado. Empatou.

Pouco tempo depois, ele, que brilhou no primeiro tempo, Steavy, passou na falha da marcação, avançou e chutou bola pisada por DeAzul. Veio a virada do placar.

Intervalo e muito bate papo do IPM, que acreditava na vitória. No retorno, muita pressão dos dois lados. A bola adiantada por Djanis na diagonal, Steavy aparece e corta. Parecia que seria dele a assinatura de craque na partida... Em outro lance perigoso a bola foi tocada de cabeça por Duba para Djanis, que chutou no goleiro. O rebote voltou para Melo e Galvão fez nova defesa, fechando o espaço com o corpo. Mas foi em lançamento direto do impróprio goleiro, jogada muitas vezes utilizada contra o Xoxota, que apertava a saída de bola, que Galvão se confundiu e Pilha tocou por cima. Felipe Galvão ainda tocou na bola, mas não conseguiu evitar que morresse na rede. 2 a 2. E aí foi para a prorrogação, para o tudo ou nada! Dois tempos de cinco minutos e, mantido o empate, pênaltis.

O IPM voltou bem, mas o talento individual do Xoxota brilhou. Madruga, que havia se poupado no tempo normal, corria feito menino novo. Em um dos lances, cortou para a esquerda e chutou cruzado. O goleiro prateado, com a visão obstruída no lance, apenas viu a bola passar e morrer dentro do gol. Vieram ataques puxados, faltas (inclusive com cartão amarelo para Melo) e muita pressão, com o IPM buscando o empate e o Xoxota querendo liquidar a partida.

Lateral para os salmões, cobrado no apito do juiz, tiro no canto e a bola entra na meta imprópria. Mas o árbitro havia apitado o fim do primeiro tempo da prorrogação junto com a cobrança de lateral, para alívio da matilha prateada. O gol não valeu!

Na volta para o 2º tempo da prorrogação, ataque total do IPM. Em contra-ataque do Xoxota, falta para eles cobrarem. Na batida, a bola é rolada para DeAzul, que é travado por Djanis, Deazul tenta de novo e Djanis fecha. Mas a bola foi parar no pé de Madruga, que faz o gol de letra, evitando a saída pelo fundo da quadra. O IPM apela para o goleiro linha e Djanis toma o lugar de Michel. O Xoxota aperta a marcação, mas ainda dava tempo. Faltam 3 min, aponta Peçanha! E aí a bola é lançada na frente, Toninho mata, Melo chuta e o rebote cai nos pés de Duba, que manda para a rede. 4 a 3 e o sonho revigorado. Porém a rosada defesa repelia os avanços. O goleiro linha ainda participa de uma jogada, mas sem real perigo de gol. Apito final e o Xoxota vai pela terceira vez consecutiva para a final. O IPM se aplaude no final do jogo, certo que atuou bem e teve pouca sorte. Os amigos do salmão endiabrado são cumprimentados e comenta-se a certeza de ter valido a pena o adiamento, para confronto das equipes com o rol completo. Que jogo!

À matilha, agora, cabia a missão de jogar contra os Galáticos, valendo o bronze. O IPM nunca perdeu para o time do 15 e não era a hora, nem o desejo. O jogo ia ser duro, pois não seria jogado por compadres, mas por adversários certos que nada além da vitória importava. Deu IPM, mas isso é assunto para outra postagem...

terça-feira, 23 de novembro de 2010

IPM pela primeira vez na disputa por medalha como formados

E o que os ventos do primeiro semestre sopraram para longe, os ventos de novembro trazem de volta... O IPM, que se consagrou como forte candidato ao título nos torneios Apertura, tendo sido vice-campeão em 2007-1, 2008-1 e 2009-1, pela segunda vez na história chega à semifinal em um CSAPÃO Clausura (a primeira foi como calouros em 2006-2). E olha que isso um ano depois de ser vice de novo, perdendo o troféu de pior time do campeonato em 2009-2, ao ganhar do Deztemidos na fatídica partida pelo Troféu Newtão.

E o jogo seria novamente com os Deztemidos. Vale a lembrança de mais dois pontos da história desse confronto:

ø A primeira participação do Prof. Mauro em um jogo do IPM foi vestindo a camisa do adversário do último domingo. Em partida polêmica, marcada pela contusão de Samir, com rompimento do ligamento cruzado, e pela vitória com larga vantagem para os veteranos do X CSAP, o IPM conheceu aquele que seria um dos lobos prateados, professor e paraninfo da turma.

ø O último confronto entre as equipes foi ainda em 2010-1, pela última rodada da primeira fase, quanto o Deztemidos, unido aos jogadores do Galáticos, arrancou uma incrível virada no segundo tempo, marcando quatro gols em um único período e lançando o IPM para a fase de mata-mata contra os XXiitas, que eliminaram a matilha prateada.

E nas quartas-de-final nesse campeonato, quando o IPM se classificou em primeiro lugar na chave, com cinco vitórias e uma derrota, 26 gols a favor e 19 contra, como seria? O primeiro tempo mostrou. Seria osso!

A maior parte do primeiro tempo foi marcada pelo domínio de bola pelos adversários, que tocavam com o objetivo de se aproximar mais da imprópria meta. Chutes perigosos foram desferidos. Um foi desviado pelo goleiro, bateu do lado de dentro da trave e saiu pela lateral. Outro tirambaço foi desferido contra o rosto do guarda-redes prateado, que durante todo o domingo sentiu um leve gostinho de sangue. Um rebote perdido dentro da área, quicando para todo lado, foi salvo por um mergulho do recém ferido defensor. No ataque, pouca movimentação do IPM, que exigiu algumas defesas do adversário, sendo a matilha parada por faltas e pela ausência daquele último toque tantas vezes decisivo.

No intervalo o bate papo usual, de cobrança pela concentração e pelo empenho. Surtiu efeito. Que segundo tempo fez o Duba! Em lance magistral, adiantou a bola no meio da quadra e desferiu uma bomba, que foi morrer dentro do gol oposto. Golaço do IPM! E não seria o único do dia! Pilha, que fora chamado a atacar, tabelou com Djanis, esse com aquele, aquele com esse, que ainda voltou para aquele marcar. Uma pintura de dois artistas!

Mas não era só alegria. Samir, sim, aquele do joelho, hoje com o dobro do peso, foi malevolente e se movimentou (leia-se “deu um passo para o lado”) no escanteio. Recebeu livre e carimbou a trave. Em outro ataque perigoso o Deztemidos foi parado pelo inspirado goleiro do IPM (que deu um pulo na Tropical antes da partida, achando que era lá o jogo, puro vacilo). Mas, no rebote, a bola sobrou para Rafael dominar. Em lance polêmico, de interpretação duvidosa, nas palavras de Toninho, no vestiário, o árbitro marcou um pênalti para os veteranos. E aí? Ora... Michel (sim, eu!) defendeu o segundo pênalti em sua carreira csapiana (o primeiro, histórico, foi na disputa pelas quartas-de-final em 2008-1, contra o Galáticos). Torna-se, até então, o melhor defensor de pênalti do campeonato, tendo defendido duas de quatro cobranças já disparadas contra ele ao longo dos campeonatos.

E o placar não estava selado. O Dez foi para o goleiro linha e os contra-ataques do IPM se tornaram a regra. Em um deles o goleiro do IPM partiu com a bola, acompanhado por Melo e Pilha. Ao reconhecer a periculosidade da aproximação de Rafael, goleiro linha adversário, o goleiro do IPM deu um carrinho na bola e tocou para Pilha, que tocou para Melo e na tabela Melo fez gol. Muitas críticas da torcida ao carrinho de Michel na bola, que o tinha tratado tão bem até ali, mas, dado o histórico das saídas com o pé, foi a jogada mais segura que o arqueiro poderia conceber...

E agora vem o confronto contra o Xoxota, pela semifinal, disputa na qual a maior dúvida é qual camisa a Carol vai usar: a prateada, do time da sua sala, ou a rosa, de seu apaixonado namorado? A mesa de apostas está aberta e, até aqui, está pagando 2 por 1, com a maioria dos apostadores apontando o salmão endiabrado como preferência dessa que é uma das mais frequentes garotonas no CSAPÃO.

Muito agito também na base infanto-juvenil. Ao que tudo indica, pela qualidade do desenho, o esboço de bandeirão do IPM abaixo, enviado a este BLOG, foi feito pelo seu mais novo torcedor: Antônio, eppgbêzinho, filho de Mauro e Kamila. Fica claro como toda a família Silveira-Pagel espera o sonhado dia no qual poderá se orgulhar do bandeirão do IPM.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vitória em quadra, derrota em time

No último domingo (07/11) foi realizada na quadra Tropical a última rodada da fase classificatória do CSAPÃO. Os últimos jogos definiram quais e como se classificam as equipes para a fase de mata-mata.

Para finalizar a participação dos impróprios nesta etapa do certame, os impróprios enfrentaram a equipe do TNT (Time dos Não Titulares). Teoricamente, este seria o duelo mais fácil para equipe do IPM, já que a equipe adversária perdera todos os seus confrontos anteriores por placares bastante elásticos. Teoricamente. Antes de a bola começar a rolar problemas para a equipe adversária, que tinha dificuldades para apresentar cinco jogadores. A partida se iniciou com apenas quatro jogadores do TNT, o último jogador, Todão, se apresentou com atraso e complicaria a partida para a matilha não mais prateada.

Não se sabe ao certo, se foi o desempenho anterior dos não titulares, ou a falta de organização destes, ou ainda motivos pessoais, o fato é que os jogadores do IPM “entraram” em quadra com apatia evidente. Prova disso é que ao executar o seu grito de guerra, em que os jogadores de traje azul cruzeiro gritam o nome do time e invocam os seus três pilares fundamentais: “Impróprios, Raça, Raça, Raça”, alguns componentes não foram capazes de se esforçar para fazer destas palavras realmente um grito de guerra. O coro foi ainda repetido, e o comportamento foi o mesmo, pior, ele se repetiu dentro de quadra.

Começa o jogo, de um lado o TNT desfilava futebol sério e alegre, com massivo apoio da torcida (sim, o time já pleiteia o posto de segunda equipe no coração dos csapianos), do outro lado os impróprios um futebol inconstante, em que a única coisa que sobrava era cobrança alheia, pois as próprias dificuldades eram muito difíceis de ver...

A equipe do 18 CSAP sempre esteve a frente no placar, com o TNT arrancando empates a cada gol dos not suitable for underaged. Destaque para Todão, o artilheiro atrasado, que anotou três gols para os não titulares, um deles uma pintura. Detalhe: o artilheiro conseguiu se atrasar, mais que o juiz, nas duas etapas da disputa. Antes do segundo tempo o artilheiro foi ao vestiário e ao voltar ajudou muito o seu time com futebol mais “leve” e “fluído”, por isso seu atraso nessa etapa.

O IPM não encontrava dificuldades em atacar, mas pecava no “último toque”, seja para um companheiro, ou para o gol (que também contava com um arqueiro inspirado). Do desperdício surgiam contra-ataques rápidos contra uma equipe sonolenta para se defender.

Era necessário fazer o óbvio: acertar o último toque e se esforçar mais dentro de campo. Porém isto era tão evidente que parecia não merecer ser falado. Cuidado, tudo se perde ao não se empenhar em realizar o que é tão fácil e “óbvio”.

Coroando a péssima postura dos impróprios, um atleta simplesmente esbravejou com a equipe e desistiu da partida no empate de 5X5 do TNT, a poucos minutos do fim da partida. O jogador retornou à quadra, mas depois da reação da equipe, que ampliou o placar, dando números finais à partida: 6X5. Mas ficou marcada essa conduta.

A matilha se classificou, saiu de quadra vitoriosa, mas com sentimento de derrotada. Apesar de tudo, a equipe fecha sua participação nesta etapa da competição com ótima campanha, de 5 vitórias e 1 derrota.

Para os próximos encontros: raça, seriedade e respeito com os adversários, envolvidos por algo que poderemos chamar de TIME.

“O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste”.
Norman Vincent Peale

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Fim de semana de 6 pontos e 10 gols

O IPM jogou duas partidas nesse último fim de semana e venceu ambas. A primeira, contra o repaginado BlackJack, foi dureza, tanto que começou no sábado e terminou no domingo! Partida adiada a semanas, foi remarcada para dia 23/10, 11h30min, na Quadra Visual, bairro Bonfim, onde a imprópria equipe tem treinado às quintas-feiras.

O jogo demorou a começar, com a matilha prateada se apresentando com atraso. E quando começou, o IPM demorou a entrar no jogo. O juiz nem entrou. Tendo furado o compromisso, sobrou para Raphael, do DA CSAP, apitar a partida e ser o mesário ao mesmo tempo. Quanto habilidade! Pena que não tinha cartões, porque os BJ mereceram pelo menos dois, um em falta violenta que tirou Rodolfo dos jogos do fim de semana... Vamos ao resumo da partida. Muitos ataques para os adversários e bem menos para nós, porém com um aproveitamento melhor. Um calor infernal na quadra. Muita bola dividida, jogo aberto para ambos os lados e trabalho de sobra para os goleiros Michel (XVIII) e Joãozinho (XXI). Mas a malevolência e raça dos vetaranos superou o fôlego e velocidade dos calouros. No sábado, o jogo ficou 6 a 5, com 1 gol de Pilha, de falta, 3 gols de Djanis (um na gaveta), 1 de Melo e um belíssimo gol de Piva, que estréia as redes nesse torneio. Para os adversários marcaram Xandão (1), Theta (2) e Thiaguinho (2). Só que acabou o horário da quadra e não acabou o jogo. Sobrou para domingo, antes da partida contra o XXaVecos, mais 2 min contra o BJ. E a frase de Toninho resume a preocupação do IPM:

"Sabe o que é pior? É que estamos ganhando de 1 gol de diferença."

Mas ficou como estava na Arena Tropical, com os 2 min voando em quadra, mas sem perigo real de gol para as equipes. 6 a 5, placar final.

Ao meio-dia do domingo, esquentados contra o BJ, o IPM pegou o XXaVecos e deu uma aula. Pilha abriu o placar novamente e depois brilhou a estrela do impróprio pipoqueiro: três gols de Daniel Djanis, um de biquinho, um na gaveta e outro com tabela. O gol dos meninos do XXV veio na primeira cobrança de 7 metros, de Salim, no segundo tempo. Eles ainda tiveram mais três dessas cobranças e desperdiçaram todas, duas para fora e uma defesa de Michel, que foi assediado pelos fãs e equipes concorrentes após brilhante participação. Não tivesse saído correndo com a bola nas mãos da área (o que resultou na segunda falta para tiro de sete metros) teria tirado uma nota 9 ou 10, mas ficou com 8.

A nota 10 o time todo quer tirar no último jogo da primeira fase, contra o laterna da chave, TNT, daqui a duas semanas.

domingo, 17 de outubro de 2010

Jogo difícil é o mais gostoso de ganhar: IPM 5 x 2 Abutres

Uma partida complicada era esperada pelos impróprios. O desfalque era certo nesse domingo, só não se sabia o alcance. Felipe Melo, iluminado e sedento por gols, ávido por oferecê-los a sua vizinha e enfermeira particular, fora convocado para um casamento nas longínquas terras divinometropolitanas. Daniel Fernandes, Djanis, já avisara antes mesmo do Clausura 2010 começar que não perderia o show do Green Day por nada nesse mundo e além, estaria fora. Para desespero geral da imprópria nação, Pilha torcera o tornozelo na peladinha de quinta-feira, sozinho, de bobeira. E o horário de verão quase desfalca ainda mais a turma, porque o Piva atrasou seu relógio uma hora no sábado, em vez de adiantá-lo.

Apreensão, dúvidas se teríamos time para jogar contra o Abutres - equipe contra a qual ganhamos nossa primeira prata, em 2007-1. Logo cedo, um alívio: Pilha estava lá, não inteiro, mas estava. E antes do jogo, a grande tacada, de mestre, a convocação dele, nosso especialista em jogada aéreas, Tulio Maravilha, prata da casa, formado na base do IPM. Brilha muito no IPM.

O jogo começou com Mauro, Duba, Toninho e Rodolfo, mais Michel no gol. No banco, Pilha, Piva e Tulio, pois Peçanha só chegaria no fim do primeiro tempo, outro que acha complicado o tal de horário de verão...

Jogo truncado, de muita trombada, mas com o IPM atacando mais e melhor. Lançamento no peito de Duba e carimbada na trave. Em outros ataques, era o goleirão abutre que defendia, quase sempre batendo roupa. Por outro lado, as tentativas dos adversários de usar o goleiro linha criavam jogadas perigosas, mas sem eficácia. As do IPM resultavam em pressão adversária e bola pro mato. Em uma delas, bola recuada para Michel, que toca para o lado, a bola gira na defesa até chegar em Toninho, que devolve para o goleiro. Falta técnica e gol dos abutres. E aí, desespero? Sim, bastante. Hora de chamar o herói da partida, Túlio, que ainda não havia estreado as redes do CSAPÃO. Ah, o dia de fazê-lo chegou! Se chegou! Chuveirinho, Tulio mata no peito, corta para a direita e gol, no ângulo! Fantástico! Na comemoração, já pediu para ser substituído, emoção demais, sabem como é... E fim do primeiro tempo.

No segundo tempo, muita bagunça, na defesa, com o xerife Rodofera limpando a praça e, quando não, com saltos elásticos e puro reflexo do goleiro prateado. No ataque, aquele cai num cai, aquele vuco-vuco e a bola sobra para Toninho limpar e bater de cobertura (mágico, como Alex em 2003). Golaço, com direito a aviãozinho para a torcida dos veteranos, que provocava nossos atletas. No segundo tempo também houve muitas agressões e cara feia de lado a lado, um amarelo para eles e dois para nós. Um deles, no pênalti de Mauro em Gladimir. Será que o goleiro pegava, ele (eu) que já defendera um penâlti no CSAPÃO? Não dessa vez. Gol do Rei, no canto. Mas a partir daí, corpo fechado e nada mais passaria.

Já no ataque, quanto brilho, quanta esperança, ao ver o IPM jogar como antes: pura raça. Apanhando, caindo, ainda assim tocávamos e Rodofera fez o seu, de carrinho. 3 a 2 para a gente. Pedimos tempo, cautela, mas a gente não conseguiu jogar assim muito tempo... E fomos para frente. Bola para Mauro, que chutou forte, pegou o rebote, driblou o goleiro e só não entrou com bola e tudo porque teve humildade... Gol! A comemoração do nobre professor, criador do Elbow Drop no salão, era puro entusiasmo. Tanto que contagiou Peçanha, que levou o cartão amarelo, de tanto gritar "Chupa! Chupa!" para os adversários... E quase que Michel fez o seu: o goleiro deles recebeu a bola, chutou fraco e o nosso guarda-redes pegou firme e depois acertou o pé... Mas o danado voltou correndo e tirou a bola com as mãos, em um salto triplo, que eu juro que foi fora da área e o juiz jura que foi dentro.

Ainda cabia mais um, para liquidar a fatura: Toninho Nightlover, que já tinha feito o seu, que já tinha entregado a paçoca no primeiro gol, recuando a bola inadvertidamente, ampliou o placar. Como? Não, não foi com o vôleiotrol que ele inventou. Foi com um belíssimo gol de calcanhar, rasteirinho, no cantinho, na medida.

Duas vitórias em três jogos e mais desafios para o próximo fim de semana. O IPM joga sábado, contra os Blacks and Jacks, domingo contra os XXaVecos. Haja coração! E pulmões! E como deu certo hoje, fica mantida a camisa azul e preta, para a zica sair da camisa prateada... Não que sejamos supersticiosos, mas...

Obs.: Contribuíram Toninho Nightlover e Pilha Tornozelo-de-porcelana.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

No feriado, "foto" de encontro da Matilha Prateada

Abaixo, um dos muitos encontros da Matilha Prateada, sempre "animada":

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Peçanha fazendo escola

O vídeo abaixo mostra o resultado do primeiro trabalho internacional da PFC, Peçanha's Footbal Consultants, empresa criada pelo jogador impróprio para levar seu qualificado estilo de jogo para os quatro cantos do planeta mais redondo da Galáxia.

No vídeo o presidente Evo Morales faz a marcação ensinada na aula 2.

Mas lembrem-se: a PFC defende a Paz nos Estádios e o Fair Play para o Maxixe.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Novo cartão de fidelidade para times do CSAPÃO

Após o último jogo do IPM a equipe prateada se dirigiu a Joseph Ratzinger Arena para adquirir o cartão de fidelidade abaixo:

A contabilização dos pontos de freguês começou de forma retroativa, no dia 19 de setembro, quando Ian anotou 4 tentos no dilatado placar de 5 a 2 contra os Impróprios. Mais 4 gols dele, em um eventual reecontro na fase eliminatória, e o IPM poderá trocar o saldo acumulado por uma aula de futebol.

O time Abutres, que tomou 8 gols de Ian na primeira rodada, já trocou seus pontos, mas foi por uma bengala no site www.ianz.contra.voce.na.br

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Clausura 2010: Começa a saga como EPPGGs

Domingo, 12 de setembro de 2010. Esta foi a data do primeiro jogo do IPM na condição de time de formados. O jogo era contra o perigoso 171, do craque Nandinho (em foto ao lado). A partida tinha gosto especial já que o time alvinegro usurpou a posição da matilha prateada no último campeonato, por conquistar o vice-campeonato.

A disputa começou antes mesmo de a bola rolar, com os jogadores impróprios enrolando para começar a partida. Isto porque Michel, o goleiro problema, estava atrasado por motivos “femininos”. Detalhe: o contratempo no primeiro jogo como EPPGG´s foi semelhante ao do primeiro jogo do IPM, na condição de csapianos, contra o Onze com Álcool. Não teve jeito, após exigência do árbitro o jogo começou com Djanis na posição de jogador que pode pegar a bola com as mãos dentro de sua área. O camisa 10 dos impróprios atuou por menos de 2 minutos debaixo das travas e teve trabalho... Tanto que saiu do gol mais escoriado que o skatista Tony Hawk em toda sua carreira.

Com a entrada do arqueiro Michel a postura do IPM, que foi a mesma durante toda a partida, manteve-se inalterada: os impróprios defendiam forte e partiam para contra-ataques rápidos. A equipe do 171 claramente possuía maior posse de bola. O primeiro tempo terminou em 1x0 para os prateados, em lance rápido em que Djanis recebeu a bola, passou pelo marcador e chutou forte para o fundo das redes. A equipe do “estelionato” atacou mais, mas esbarrou na forte defesa do IPM e grande atuação de Felipe Michel, com sua experiência de 27 anos (nascido em 1983) e nove anos de namoro.

Destaca-se do primeiro tempo a falta cobrada por Pilha, de trás do meio de campo, uma pancada curvilínea que parou na trave. Porém, o lance de maior brilhantismo da partida, e talvez de todo o CSAPÃO, foi a bicicleta eximiamente executada por Toninho Nightlover, que após dividir a bola com o goleiro, viu a pelota subir para perfeita execução do movimento criado por Leônidas da Silva, o “diamante negro” (destacada na foto abaixo). A “redonda” não quis cooperar e, infelizmente, a bola saiu para a linha de fundo.


Começa o segundo tempo, jogo duro e o placar mantinha-se inalterado até pouco mais da metade da etapa derradeira. Com isso a tensão de ambas as equipes ia aumentando, até que após passe de Djanis, Toninho Night`n Day Goal deu um toque para se livrar do marcador e finalizou. A bola ainda sofreu um desvio antes de cruzar a linha do gol.

O gol trouxe tranqüilidade ao IPM, que manteve sua proposta de jogo, e nervosimo à equipe adversária, que passou a finalizar mais vezes, sem perigo real de gol. De uma tentativa de finalização surgiu o terceiro gol, de Djanis, que travou o chute de Nandinho, partiu em direção ao gol e arrematou o tento. A equipe do IPM contou ainda com a ajuda do goleiro Mairon, que falhou no lance.

No último lance do jogo, a equipe do 171 diminuiu a diferença e deu resultado final à partida: 3x1 para o IPM, em cruzamento de Nandinho para Chuck, o “boneco assassino”. Nada que tirasse o mérito do ótimo trabalho de defesa da equipe prateada e de seu goleiro ancião.

O embate ocorrido na quadra tropical foi sabiamente resumido por Peçanha ao comentar o terceiro gol: “o gol foi igual à partida, o 171 veio pra cima, o IPM sai em contra ataque rápido e conta com ajuda da defesa deles”.

O jogo terminou com vitória, assim como o primeiro duelo dos impróprios. E o IPM vai com tudo para cima do próximo adversário: Bento XVI.

Compareceram à partida:

Djanis, o matador
Melo, aspirante à artilheiro do amor
Mauro, PP: Pivô Papai
Duba, esse sim o artilheiro do amor, ou melhor dois dois amores, digno de obra de Jorge Amado, tal como Dona Flor
Michel, o arqueiro quase inviolável
Peçanha, que teve atuação destacada do banco, gritando e provocando adversários e orientando o time.
Pilha, o Lúcio "brasileiro"
Piva, o elemento "surpresinha"
Rodolfera: com seus carrinhos vultuosos, esse cara passando o RODO é FERA
Toninho, o “diamante indígena”, o Leônidas da Silva do século XXI
Além da torcida, as belas e gostosas do 18.

domingo, 1 de agosto de 2010

Dorme XVIII

Compilação de fotos tiradas durante os quatro anos de curso, antes, durante e depois das aulas.

Formamos, galera! E esse curso foi um sonho, então, tudo a ver uma sonequinha aqui ou ali!

Parabéns XVIII CSAP!

terça-feira, 27 de julho de 2010

Holanda e IPM: trismegisto prateado

A Copa do Mundo de 2010 deixará lembranças. Larissa Riquelme, Jabulani, Galvão Burro, Cala Boca Galvão, Felipe Melo, Júuuulio César, tantas palavras, associadas a tantos sentimentos escusos... E não é que deu Espanha? Mas nossos heróis são os outros, aqueles que nos fizeram reviver o sentimento sufocante de nadar até o fim e morrer na praia. Jogar como nunca e perder como sempre. Aqueles que comemoraram a vitória na semifinal e a derrota da final. Sim as Holandesas, digo, os Holandeses, orgulhosos por terem alcançado a marca do Impróprio para Menores, três vezes vice no CSAPÃO:
Terminaram a semifinal cantando: Zilver is al van ons! Inspirados pelo grito dos Impróprios de "A prata já é nossa!"que sempre embalava o encerramento das semifinais com o brilho do IPM.

E não somente! A torcida da Holanda é tão bela quanto a da matilha, repleta de gatinhas e tchutchucas. Algumas delas mais ousadas, como as protagonistas do conto holandês sobre o chocolate Rodobeest:

Outras mais comportadas, como as holandesas e seus lindos vestidinhos laranjas que foram ao estádio. No fim, todos queremos o mesmo, holandeses e impróprios: ir rumo ao tetra!

sexta-feira, 9 de julho de 2010

Polvo Paul prevê retomada da tradição do IPM em 2010-2

Ele, após sucesso internacional, anunciou sua prematura aposentadoria. Merecida, sem dúvida, porque prever o futuro dá muito trabalho e é uma atividade com adicional de periculosidade (lembre-se que se trata de um polvo inglês, em um aquário alemão, prevendo resultados favoráveis à equipe espanhola no campeonato de futebol mais importante do planeta).

Após sucessivas e frustradas aproximações do Governo Mineiro, tentando trazer o polvo vidente para o aquário reformado, ampliado e modernizado do Mineirão - com vistas na abertura da Copa 2014 - o empresário do polvo, o Sr. Bob Esponja, informou à imprensa mundial que o mesmo se retiraria do mercado e iria viver nas calmas águas no entorno das Ilhas Cayman. Lá ele investiu os bilhões de euros que acumulou ao apostar suas pérolas nas suas próprias previsões, pérolas recolhidas nos anos de labuta em alto mar. Acertou todas e mais do que decuplicou suas posses.

O Governo Mineiro, contudo, conseguiu um prêmio de consolação. Poderia pedir a Paul que apontasse o campeão de uma das finais mais importantes envolvendo times do estado. O Governador em exercício, ciente da nem tão acirrada disputa que envolve Atlético e Cruzeiro, optou por causar polêmica em ano de eleição. Pediu para mergulhar no aquário do bichinho as múltiplas combinações de times do CSAPÃO e o polvo, a voz de Zeus, tomou sua decisão. Em nenhuma das combinações ele se ausentou de sua toca, exceto em uma. E em 2010-2 o Polvo Vidente aponta que o IPM será, pela quarta vez, vice-campeão!


domingo, 16 de maio de 2010

Fora do CSAPÃO, impróprios prometem se dedicar à monografia


Pois é, não deu... As turmas do XVI e do XVII chegaram na final no semestre de formatura. A do XVIII não. Foi eliminada hoje, na partida pelas quartas-de-final, pelo desfalcado time dos XXiitas, que jogou sem reservas.

O IPM também teve desfalques: Melo e Piva, sempre presentes, não estiveram lá. A torcida também estava diminuta, graças à dedicação geral à monografia, com a participação apenas da nova fã número 1, Amandinha. O contador regressivo para entrega da monografia no BLOG preocupou a galera. Faltam 7 dias e poucas horas para entregar o trabalho de conclusão de curso!

O jogo já começou puxado. Raphael avançou sozinho, após falha na marcação de Djanis, chutou e Michel defendeu. Mas o rebote caiu nos pés de Baca, que mandou para as redes, ainda que Rodolfo tenha se atirado na sua frente para tentar defender.

Pouco tempo depois, Pilha sai a bola errado, ela sobra para Raphael, que avança e bate rasteira, no cantinho, na saída do goleiro.

O IPM atacava, mas sem aproveitamento. Mauro chutou na cara do gol, para incrível defesa do adversário. Outros chutes foram dados, mas a maioria direto para fora, passando ora perto ora longe da trave. O XXiitas também atacou bastante, mas a defesa, que tomou apenas 22 gols nos 6 jogos disputados, estava atenta. Destaque para Toninho e Duba, que buscavam seus marcadores e cobriam os demais. Rodolfo esteve bem, mas precisou sair após leve lesão.

No segundo tempo uma retomada triste. Raphael recebeu próximo à área, tocou por cima, cortou o marcador e, na saída do goleiro, fez o gol de cabeça. O IPM diminuiria em breve, com chute forte, rasteiro, cruzado, de Fred, o número 12 do 21 CSAP.

O ataque do IPM estava em cima, chutando para todo lado, mas Daniel, goleiro infiel, defendia bem. Cabeçadas, chutes cruzados e até faltas, como uma na qual a bola foi rolada para Pilha, que escolheu o canto vazio, mas Daniel conseguiu tirar com o pé.

No troco, ataque verde e preto. Érick recebeu, balançou na frente do marcador e chutou no canto, longe de Michel. Em outra jogada rápida, Raphael tabelou com o colega, recebeu livre e chutou de bico, indefensável. Ainda cabia outro gol da matilha prateada. Pilha rolou a bola, quase do meio da quadra e soltou a bomba. No V. No ninho da coruja. Golaço do Panetoni, daqueles que estavam todos os prateados com saudade de ver.

5 a 2, placar final. No resumo, uma partida relativamente boa da flecha prateada, se comparada às últimas três pela primeira fase, todas com derrrota. Um toque de bola modesto, mas mais envolvente. Maior potencial ofensivo, mas com baixo aproveitamento. Tiveram mais calma e paciência para com os erros dos colegas e jogaram com a raça costumaz. Mas os garotos do XXII CSAP jogaram melhor e venceram com mérito.

Ao IPM cabe retomar os treinos, abandonados há muito tempo, e continuar se divertindo. De preferência, voltando a vencer. Antes disso, se Deus quiser e a banca da monografia concordar, vão formar. Em 2010-2 os alunos do XVIII jogam como EPPGGs. Tudo pode mudar. E, se a tradição de chegar na final em todo primeiro semestre foi quebrada, então é tempo de quebrar a tradição do segundo semestre, no qual, até hoje, o IPM não conseguiu avançar à disputa de medalhas.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Menor ensina aos Impróprios como justificar se não entregarem a monografia no dia previsto

domingo, 9 de maio de 2010

Impróprio, agora, para menores

Quando são vistos os lobos adultos, em uma matilha forte, não é usual pensar que já foram filhotinhos, brincalhões e irresponsavelmente curiosos acerca do universo que os cercava. Que se divertiam com bobagens e tudo era incrivelmente novo e interessante. E foi assim que cresceram, aprendendo pelos acertos e pelos erros, muitas vezes mais pelos segundos do que pelos primeiros.

Mas geralmente tinham alguém por perto para evitar que comessem coisas estragadas, que colocassem o dedo na tomada ou engolissem uma moeda. A homenagem aqui é para as mães, que estiveram por perto para proteger, alimentar e guiar. Feliz dia das mães para as nossas lobas caseiras. Àquelas que nos deram banho e nos carregaram pelo colarinho.

Elas também nos fizeram passar por alguns vexames, sempre bem intencionadas. Um exemplo, ao lado, é da foto conseguida no arquivo pessoal da Sra. Melo Rocha, direto de Divinópolis, da fantasia do "Felipinho lobinho da mamãe". Um tchuchuquinho, não é mesmo? Pena que marcava todo o território a sua volta com o próprio cheiro, colocava os brinquedos na boca e passava todo o tempo comendo, descomendo e dormindo.

Isso tudo foi bom pra crescer. Para crescerem os lobos prateados. Com o passar do tempo, a idade chegou. Com ela, muchas cositas más. A lordose, os cabelos brancos, a pança proeminente. Mas as sucessivas primaveras não trazem só tristezas. Trazem flores, trazem oportunidades de recomeço, de continuidade sem ruptura. Trazem novas gerações. E tudo que foi conquistado fica de herança, dos mais antigos para os mais novos, sejam barras de ouro ou experiência.

Vem o saudosismo, coisa de idoso. O IPM começou no distante ano de 2006, fechado, com seus novos e nem tão novos jogadores, mas todos com mais de 18 anos, ou quase isso, já que era essa a idéia. Por ser o XVIII CSAP, escolheram o nome pelo qual seriam conhecidos, Impróprios para Menores. No hino, as referências às mulheres, ao carteado, à pelota. No escudo original: cartas, cigarro, cerveja. No novo: mulheres, baralho e a bola de futebol. A idéia era a mesma, reverenciar a diversão.

Mas o tempo passou e hoje são seus velhos e nem tão velhos jogadores, todos com mais de 22 anos, ou quase isso. Continuam se divertindo. Fora e dentro das quadras, onde, após a chegada dos reforços Mauro e Fred, muitas adições foram feitas ao repertório de jogadas e ao estilo de jogo. Mais que isso, novos torcedores se juntaram aos desde muito tempo presentes. Entre eles, a esposa de Mauro, Kamila (em seu primeiro ano comemorando o dia das mães), que também torce pelo Deztemidos, da sua turma csapiana de origem, e o filho do casal, Antônio, que é o mais novo torcedor impróprio, presente em várias partidas e ninado pelo som de bolas divididas e gritos de raça, raça, raça. Abaixo algumas fotos do garotinho, com o time e com a camisa do paizão:








Cabe lembrar que o Impróprio para Menores, antes de conquistar um neném para a torcida, conquistou uma neném. A turma dezoitocsapiana, ao final da segunda disciplina com a Profa. Mônica, presenteou sua filhinha com um macacão do ilustre Cruzeiro. E o menino Toninho, mesmo sem muito jeito, com a camisa do IPM, chamou a responsa, tomou a garotinha no colo e colocou para dormir. Abaixo as fotos da garotinha Rafaela com a mãe e com sua imprópria babá:










Duas gracinhas, né, não? O Antônio e a Rafaela. O Antônio nenenzinho, não o menino cantor vendido no mercado de Nova Deli.

Por isso, em especial no mês das mães, serão Impróprio, agora, para menores!

sábado, 1 de maio de 2010

As estatísticas do IPM revisitadas

O BLOG volta a analisar a vida e obra da equipe mais prateada no CSAP, um ano depois da publicação inicial sobre as estatísticas do IPM, equipe agora com mais dois CSAPÕES vividos, o Apertura 2009 e o Clausura 2009.

É a equipe mais prateada ainda no CSAP, mas não na história csapiana, porque o Piqueteam, até onde sabemos, é a equipe que mais pratas conquistou: cinco. Cinco! O IPM tem apenas três, mas muitos campeonatos pela frente para igualar ou superar a marca.

Das pratas, a última conquistada pela matilha prateada foi no primeiro semestre de 2009, na melhor campanha da história. Por outro lado, no segundo semestre do mesmo ano, o IPM teve a pior campanha de todos os tempos, chegando a disputar o Newtão e vencer a partida, sendo, portanto, também prata na disputa pelo título de pior time do campeonato. Foi o segundo pior time. É, foi triste.

Nas comparações, o extinto Onze foi substituito pelo híbrido agora chamado Atecubanos 11. Na lista de times que participaram concomitantemente do CSAPÃO com o IPM, não chegaram a jogar contra a flecha prateada as equipes Sexta-feira XIII, Fenomelísticos e XXivas, por isso essas equiepe foram retiradas dos gráficos que seguem.

Vejamos como está o IPM na comparação par a par com os demais times (clique nos gráficos para ampliar):

No resumo, as campanhas de 2006-2 a 2009-2 foram de tal modo que os números do IPM são os seguintes:

O aproveitamento caiu. Até 2008-2 a equipe havia vencido 70% dos jogos disputados (21 partidas) e perdido 30% (9 partidas), sem empates. Em 2009, ganhamos 8, empatamos 2 e perdemos 3. A partida do Newtão não foi contada, porque é executada por conta dos times, fora do torneio, e, na ilustre carreira do IPM, é uma partida a esquecer. Embora tenha trazido lições. Ah... Também, os oponentes estão aí, para sempre lembrarem daquela inglória participação...

O gráfico a seguir, derivado daquela primeira tabela, apresenta o aproveitamento do IPM em vitórias e derrotas contra cada um dos times com os quais já jogou. Nossos patos, estatísticamente falando, são os times Galáticos e Maxixe, de quem sempre ganhamos e nunca perdemos. Em contrapartida, ainda somos fregueses do Abutres: perdemos duas partidas e empatamos uma. Um rival que também se destaca é o XXiitas. Perdemos duas, mas vencemos a fatídica semifinal de 2009-1, talvez na melhor atuação da nossa equipe, coletiva e individualmente.


No gráfico a seguir observa-se em quais times fizemos mais gols e de quais tomamos:


Agora passaremos a uma avaliação distinta das anteriores. O objetivo é comparar as campanhas do IPM com as dos times que se consagraram campeões em cada edição do CSAPÃO, bem como com o desempenho médio de todas as equipes participantes.

Percebe-se o apogeu e a queda de 2009. No primeiro semestre, a melhor campanha do ataque, 52 gols em 8 jogos, 6.5 gols/partida em média. Fomos prata. Tudo deu certo - como quase nunca - exceto a final - como sempre.

No segundo semestre, despencamos. Eliminados na primeira fase, em cinco jogos o time converteu apenas 23 gols, ou 4.6 gols/partida na média.

Já a defesa, esteve melhorando. Em 2009-1 a equipe sofreu 24 gols em 8 partidas, 3 gols/partida em média. Em 2009-2, mesmo chegando ao Newtão, sofreu 12 gols em 5 partidas, ou 2.4 gols/partida em média. Foi para o Newtão, mas o Piva levou o prêmio de defesa menos vazada para casa.


No Apertura 2010, muitas expectativas. A equipe, em todos Aperturas que disputou, foi prata. Esse é o semestre de formatura, se a monografia ficar pronta. As lindas garotas do XVIII CSAP pediram o prêmio. Pressão, isso se sente. Até a quarta rodada, muita oscilação. O time ganhou duas partidas, por 6 a 2 e 3 a 2. Mas também perdeu por 6 a 2 e 3 a 2. Saldo zero, literalmente. No domingo, contra o Deztemidos, que se fundiu aos Galáticos, o IPM disputa vaga na classificação.

O Surfista Prateado passou pelo BLOG e desabafou. Outros jogadores fizeram pacto para a vitória, mas desfalques são esperados. Domingo promete.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

IPM x Xoxota: Um conto

Um dos jogadores fez a revisão psicológica do jogo de domingo na segunda pela manhã:

_ Muita preparação do time?
_ Nem tanto.
_ Muita conversa?
_ Não, um pouco só.
_ Muito treino?
_ Humpf!
_ Muita academia, ginástica ou corrida?
_ Tá zoando... Também não.
_ E mesmo assim o IPM venceu o Xoxota, atual campeão?
_ Claro que não!

O atleta ficou com aquela sensação estranha, um vazio, tudo muito diferente do que sentira domingo, ao acordar cedo, preparar a mochilinha com a camisa prateada, suada da festa de 100 dias na sexta, tomar uma vitamina e seguir de carona para a Tropical Academia.

No domingo ele acreditara que venceria os favoritos e voltaria a ser o astro futebolístico que já fora. Que o sonho não era somente sonho. Que os amigos iam levantá-lo nos ombros, chamá-lo de herói, contar aos pais e namoradas do seu feito histórico. Ledo engano. Haveria de lembrar dos dois gols que sofreu de bola parada e o gol de cabeça, com ligação direta do goleiro adversário. Das duas vaciladas na marcação, que deixaram livres, no mano a mano, os habilidosos DeAzul e Pagliara. Do encerramento melodramático, melancólico, do gol de Chan, ovacionado pela torcida adversária. Tiro de sete metros, todo o IPM condenado a ver a bola entrar mais uma vez, rápida, no ângulo, impiedosa.

Na segunda-feira, ele mal havia dormido, pensando e revendo as jogadas, estudando seus erros e acertos, justificando suas escolhas naqueles milésimos de segundo, escolhas que acabaram ruins no domingo, já que o time perdera por 6 a 2. Foi cedo para o estágio na Cidade Administrativa, onde também nada funcionava, nem o telefone, nem a internet, nem o ar condicionado. Pensou que merecia a condenação, por ter seu time jogado tão mal. Ou não, foi fazer a monografia, estava atrasado, havia muito o orientador nem ouvia falar dele, mas ele com aquela obrigação, martelando. Não rendeu, só pensava no jogo. Entrava nos blogs adversários para ler as resenhas e nem tinha vontade de falar do seu jogo. Da sua atuação no campeonato, da sua presença no Newtão 2009-2. Ele que fora três vezes prata, seria o que no semestre de formatura?

Seria o quê? Havia escutado elogios pelas defesas, mas e seu ataque, como podia estar tão ruim? Tinham tomado apenas 13 gols em quatro partidas. Tinham feito apenas 13 gols em quatro partidas. Resolveu escrever esse conto, externar aquele vazio, procurar nos outros o que não estava encontrando em si mesmo. A culpa seria dele ou seria dos que não tocaram para ele? Teria chutado pouco ou teria chutado demais e precisava confiar mais nos demais membros da matilha? Teria se escondido ou chamado o jogo? Teria jogado bonito ou estava ele mesmo desconstruindo as jogadas? Sabia que os dois gols do IPM tinham contado com um pouco de sorte. O primeiro foi chutado forte e resvalou na defesa, indo para o ângulo. O segundo foi dividido com o goleiro e sobrou para dentro da meta. E os outros gols, outros tantos, que não aconteceram, por quê? Não sabia e isso o atormentava. Foi lanchar, para distrair, nem fome tinha, mas antes, ao lavar o rosto, olhou no espelho e viu que não era um, era dez, era, ele mesmo, todos os Impróprios.

Foi aí que entendeu que seus colegas sofriam como ele, escreviam com ele o mesmo conto. Sentiam o mesmo vazio. Queriam o mesmo retorno. Teve as respostas. Não era ele, não era sem ele. Era o time, a turma, o XVIII CSAP e seus amigos. Não jogaria mais como se fosse dez. Os dez jogariam como se fossem um. Um time. Uma história. Como em um domingo qualquer.

domingo, 25 de abril de 2010

2ª e 3ª rodadas do Apertura 2010: 3 a 2 + 2 a 3

Etâ, que o campeonato começou bem, com vitória sobre os Abutres, mas teve uma continuação complicada....

O jogo do IPM pela 2ª rodada, contra o Maxixe, foi remarcado a pedido dos times, tendo sido realizado nas quadras tropicais em uma quarta-feira à noite. Enquanto o Atlético mineiro sofria para ganhar do Sport e avançar na Copa do Brasil, o IPM passava sufoco tentando vencer o XIX CSAP.

O primeiro tempo foi horrível e parecia ter começado tão bem. Começavam na frente no placar, com um belo gol, após duas bolas na trave. Djanis tocou de calcanhar para Duba, que tabelou com Melo, recebeu livre e tocou para as redes. Bonito, mas foi praticamente a última jogada dos prateados no primeiro tempo. Pouco tempo depois, em cobrança de escanteio, ninguém marcou o Bola e ele empatou. Passados poucos minutos, Xicão soltou a bomba, entre o goleiro e a trave, virando o jogo. É, tinha muito impróprio nervoso no intervalo, após cederem a virada.

Será que dava? O time acreditou e deu. Pressão permanente, forçando o Maxixe a lançar a bola ao ataque sem chances de cativar belas jogadas. O IPM em cima, cobrando muitas defesas de João Gabriel, que se destacou na partida. Com oito minutos para acabar, Djanis cortou e tocou na saída do goleiro, empatando. A galera nem acreditava! Mas o jogo continuava e, faltando incríveis cinco segundos, conforme respondeu o árbitro, a bola foi cruzada na área alvi-verde, um bate-rebate e Melo encostou, rolou e gol! Virada! Histórica, com direito a um último ataque dos adversários, que passou rente à trave e saiu. Ufa, 3 pontos, suados, difíceis e muito valorizados. Os lobos foram para ludibriar os dezenovecsapianos, como se pintados de verde (vide imagem).

No domingo seguinte, o jogo com os laranjas. O time com desfalque de Mauro, que também esteve ausente na partida anterior, não esteve bem. Queriam tanto vencer, para compensar a derrota no CSAPÃO Clausura 2009, mas não conseguiram.

O primeiro tempo foi horrível e parecia ter começado tão bem. Começavam na frente no placar, com um belo gol... Peraí, esse não foi o jogo anterior? Tá repetindo... É, antes fosse o jogo todo... Com o gol do Duba e mais dois depois. Mas a repetição foi só do primeiro tempo. O Duba converteu um e o IPM levou dois de virada. Deixandos os marcadores escapar, acabou sobrando para Leonardo, na marca do pênalti, chutar forte e empatar. Logo depois, Djanis saia com a bola e foi duramente acertado por trás, conseguiu se manter, mas veio o segundo adversário e o derrubou. Todos parados, olhando para o árbitro e ele nada deu. Duas faltas e o sem vergonha, descarado, neliente, fiotapuda não deu nenhuma das duas. Carlão, após cometer a segunda falta não marcada, chutou forte e empatou.

Intervalo, muita conversa, muita chateação e a matilha voltaria armada também, pronta para o confronto. Jogou com tudo, como costumava jogar nos áureos, digo, prateados tempos, mas Felipão e a defesa meia quadra tiravam tudo. Foram muitas as faltas do Atecubanos TM 11, muitas as oportunidades de gol nas cobranças. Em uma delas, Melo chutou por fora da barreira, distante do goleiro oponente e empatou. Uai? Será que daria para virar essa partida também? Hummm... Não. Duba saiu mal a bola, Carlão se adiantou, tomou a pelota, deu um tapinha e enfiou a bicuda. Bicuda no canto é foda. Gol deles e muitas faltas até o fim da partida, com o placar de 3 a 2, mas dessa vez, a favor deles.

Hoje, em segundo lugar na Chave A, os lobos pegam o atual campeão. Xoxota vem aí e o bicho vai pegar. O bicho, tomara, é o lobo. Por isso, recebemos e publicamos, ao lado, um desenho recebido de um fã. O menino, inspirado pelo duelo de hoje, 12h, pediu o computador da tia e fez a bela figura no paint. Essa alegria e senso de humor entram em quadra daqui a pouco!


quinta-feira, 15 de abril de 2010

Beber cerveja e jogar bola aumentam chances de sucesso na carreira


quinta-feira, 8 de abril de 2010

Matilha prateada fica fora da rodada, mas se prepara para III Seminário Acadêmico do DA CSAP


Acima, um dos jogadores da matilha prateada, já preparado para o Seminário. O evento promovido pelo DA CSAP promete, como se pode ver na programação do evento no BLOG DO DA.


Além disso, para os desesperados por ACG, uma luz no fim do túnel. O Seminário todo valerá 2 ACGs. Quem sabe ainda dá para formar?


Por conta de compromissos distantes da RMBH, o Maxixe e o IPM acordaram não realizar o desafio nesse fim de semana, mas em momento oportuno para ambas as equipes.

domingo, 28 de março de 2010

IPM x Abutres: enfim, a desforra!


Sempre foi complicado para a matilha prateada ter que lidar com aquelas aves de rapina. Mas depois de alguns anos de duelo, venceram, pelo menos uma, de honra. Já tinham um empate e duas derrotas, uma delas rendendo a primeira prata da casa, ainda em 2007-1. Até então os abutres só ficavam na espreita e devoravam os pobres lobinhos. Sempre seguindo o ditado, o sol nasce, a bicicleta anda, o lobo uiva e o urso panda.

Mas... Com a volta de Michel para guardar as redes, a presença do pequeno Antônio Pagel Silveira para dormir embalado pelo som do time de coração, cantando raça, raça, raça e com 3 gols de Felipe Melo, 2 de Duba e 1 de Pilha, além do show dos demais atletas, olha como ficou o mascote adversário:

Agora vem o Maxixe, empolgado por ter empatado com o IPM em 2009-2. Eles precisam vencer porque perderam hoje para os Deztemidos. Mas nós vamos lutar para valer, porque foi para isso que a matilha voltou.

sábado, 27 de março de 2010

E começa o CSAPÃO Apertura 2010

Nesse domingo começam os jogos, com a seguinte ordem:

CHAVE A

10:00 Xoxota X Atecubanos TM 11

11:00 IPM X Abutres

12:00 Maxixe X Deztemidos

CHAVE B

10:00 171 X Calouros

11:00 Xxiitas X Piqueteam

12:00 Bento XVI X 23 e 1/2

A matilha prateada joga contra os Abutres, time com o qual empatou em 2 a 2 na última rodada da primeira fase do torneio anterior. Aquele resultado detonou o IPM, que pela primeira vez na história não se classificou para a segunda fase. Pelo contrário, o time acabou conduzido à disputa do inlgorioso Troféu Newtão.

Mas já no Newtão a esperança se reacendeu. Vencido o jogo contra o Deztemidos, esse consagrado campeão do Newtão Clausura 2009, o IPM jurou retornar com maior fôlego em 2010. Agora é hora de cumprir a promessa. Os "Aperturas" sempre foram favoráveis aos impróprios.

Retornarão, agora alados, os lobos que foram, meses antes, embora cedo demais?


No semestre de formatura do XVIII CSAP, será maior a alegria?