Seleção do CSAP vence mais uma e avança para oitavas-de-final

Depois de uma baile na última rodada da terceira fase, domingo passado, no qual a Seleção do CSAP venceu por 17 a 1, realizou-se, hoje, outra grande partida, valendo pelas dezesseisavas-de-final. Acima, na foto, os jogadores que se apresentaram para o jogo, marcado para as 15:30h. Em pé: Ian (XVI), Steavy (XX), Daniel (XVIII), Michel (XVIII). Abaixados: Lucas (XXIV), Fernando (XXIII), Nandinho (XVII) e Raphael (XXII CSAP).

A partida era eliminatória. Vencemos por 5 a 0, com quatro gols de Raphael, que assume a artilharia do torneio, e um gol de Ian (ambos em destaque na foto ao lado, antes do início do jogo).

A partida foi pesada, embora o placar seja elástico. Os adversários estavam sempre bem posicionados e usavam com tranquilidade o goleiro linha. Muitos dos nossos gols saíram nos contra-ataques, após aguardar e provocar, pacientemente, o erro da equipe Trovão. No segundo tempo, contudo, um momento foi ainda mais marcante. Em jogada dividida no fundo da quadra, o atacante adversário foi para cima de Nandinho, cometendo a falta e agredindo nosso jogador. Os ânimos só esfriaram quando o árbitro, acertadamente, expulsou o atleta deles e, pipoqueiro, expulsou o Nandinho também, que (quase) nada havia feito. Nós não tomamos qualquer outro cartão, eles já tinham tomado dois amarelos.

A partida pelas oitavas-de-final é domingo agora, amanhã, 11h. A Fundação vai com tudo para alcançar a vaga nas quartas-de-final. Exceto Ian, que tem a semifinal pelas Ciências Sociais.

O endereço é o mesmo: Colégio Santa Maria do Coração Eucarístico, Rua Itutinga 240, Bairro Coração Eucarístico, Belo Horizonte, MG.

O novo uniforme do IPM

Demorou, pois é.

Passaram-se mais de dois anos até o IPM confeccionar o novo uniforme. A espera, todavia, foi recompensada à altura. Os lobos cinzentos, sempre à procura da medalha e do troféu prateado, produziram um novo manto, da mesma cor de sua sina: a prata. Vestem, agora, uma armadura que os relembra recorrentemente que devem chegar à final do torneio, custe o que custar, uma armadura que os faz ainda mais fortes.

A elaboração foi cautelosa, sem pressa, para trazer resultados positivos e agradar a exigente torcida.

O escudo foi a principal preocupação. Como articular as prioridades da Matilha Prateada em um único desenho? Difícil missão assumida por Tulio, o alto falante. Seu escudo trazia as cores originais, preto e azul, mais um caneco de chopp, bem de consumo básico para os jogadores Impróprios. Michel, por sua vez, veio a adicionar outros elementos: a bola, as cartas, as mulheres. E Alvim, grande amigo de Duba, ao ver o desenho de Tulio-Michel, bolou um escudo alternativo, muito bonito. Abaixo a evolução destes desenhos:

O escudo definitivo, hoje bordado na camisa nova, trouxe apenas uma pequena modificação na posição da faixa, deixando o sensual perfil de nossa musa um pouco mais explícito... Ah, as asas da imaginação masculina... Que beleza de escudo! Hoje, sem dúvida, um entre os mais bonitos escudos exibidos na FJP, para nós, impropriamente, o mais belo:

Já a camisa, como dito, é prateada, com linhas verticais preservando as cores originais do time. A do goleiro, diferenciada, é amarela. Amarelo para lembrar a todos os jogadores Impróprios que a meta é chegar à final, satisfazendo-nos com a prata, mas em busca do ouro, em busca da melhoria continuada, da prosperidade. O ouro virá, pois é a recompensa natural dos que perseveram. No peito, ainda, a logo da GAGLES, empresa que patrocinou, parcialmente, o uniforme.

Na primeira partida com o uniforme, pela semifinal do "CSAPÃO Apertura 2009", uma vitória inesquecível. Na final, subsequente, a consagração do uniforme com a medalha de prata, para alegria de nossas torcedoras, que pensam como Sophia Maggie:

TRADIÇÃO & TABU: IPM VICE-CAMPEÃO.

Deram as mãos e fizeram um belo passeio no final de semana. Quem? O Tabu e sua namorada, a Tradição. Foram até o bairro Carlos Prates, acompanhar a terceira final com a participação dos Impróprios, aquela final que consolidou a terceira prata da equipe no CSAPÃO, a vocação para a conquista do vice-campeonato. E sempre nos "Aperturas".

A partida pela semifinal, na qual a Matilha Prateada conquistou, para alguns, o favoritismo para a final, fora incrível. Milagres na defesa, raça, gritos constantes, os jogadores no banco sempre em pé, a torcida em polvorosa. O duelo foi decidido na prorrogação e sobrava vontade do IPM para jogar.

Depois a equipe preferiu gozar uma semana de descanso, sem treinos, para recuperação dos jogadores estafados. Tiveram conversas ao final da aula, fizeram a revisão da gravação do jogo, combinaram, verbalmente, algumas possíveis jogadas contra o Bento XVI. Enquanto isso, o time do XVI treinava saídas de bola, faltas, escanteios, marcações. A disciplina tática do último fez diferença e não deixou a raça do time do XVIII CSAP prevalecer no jogo. Envolvidos pela marcação bentoniana, os Impróprios jogaram tensos, errando muitos passes, desperdiçando ataques e cometendo faltas desnecessárias ou inoportunas. Lipe, goleiro adversário, foi pouco cobrado. Ian brilhou, tanto para se desvencilhar da marcação quanto para decidir e converter gols.

Antes da partida o clima era de festa, com cartazes, fotos coletivas e apertos de mão:



O jogo

O resultado foi 5 a 1, com mérito reconhecido do Bento, que construiu o resultado a cada jogada. O primeiro gol deles veio em falha de Michel: saída de bola errada, nos pés de JoeJoe, que tocou para o meio e encontrou Ian, cujo chute raspou em Toninho e foi para o canto, longe da ponte do nosso goleiro. Ainda tranquilos saímos rápido, mas sem efeito.

Poucos minutos e uma falta é cometida impropriamente na linha da área. Três na barreira junto à trave, o goleiro Michel e ao seu lado esquerdo, Daniel, marcando JoeJoe rente à trave, a pedido do goleiro impróprio. JoeJoe sai e Daniel acompanha, deixando o lado esquerdo do gol aberto. Marcel chuta forte, a bola explode na mão esquerda de Michel e segue em direção ao gol, encontrando o caminho deixado livre e morrendo nas redes.

Tempo para o IPM. Todos conversam, combinam a volta com garra, decididos a virar o jogo. Passam-se algumas jogadas de ataques para ambos os lados, a maioria obstaculizada no meio da quadra. Nosso time tentando chuveirinhos, eles colocando a bola no chão e tocando. Em uma delas, JoeJoe rola para Marcel, que chuta forte, Michel dá o rebote, Bozo e Melo dividem, com Bozo indo em direção ao chão de joelhos, mas caindo sobre o peito de Michel, que fica tombado, sentindo dor. Preocupação para todos por alguns instantes, até que ele se levanta e o jogo é retomado.

No contra-ataque do IPM a bola bate na mão de JoeJoe, mas o árbitro nada marca. Saída de bola do Bento, Ian obstrui o marcador de Marcel, que chuta cruzado e ganha um escanteio. As obstruções foram recorrentes no jogo, tendo se tornado uma jogada característica do Bento, muito capciosa. No ataque Ramsés luta pela bola, ganha um escanteio favorável, toca rápido para Melo, que chuta e marca. Até aqui, dois a um para nossos adversários.

O jogo parecia que ia mudar. Dois ataques nossos, um com Melo e outro com Daniel, terminam em chutes rentes à trave bentoniana, mas para fora. Mais alguns minutos de imprópria pressão e o tempo é pedido pela turma de formandos. Na volta, Perdigão avança sozinho, deixando Ramsés para trás, pede a bola e junto com ela recebe falta de Mauro. Michel pede quatro homens na barreira e é atendido, mas Ian, em tarde inspirada, dá a - odiada por todo goleiro - paradinha e bate por baixo das pernas do guarda-redes.

Em jogada desleal, Torrozo divide a bola com Toninho e Melo, deixando o cotovelo para Toninho. É advertido pelo árbitro e recebe o amarelo. O banco do Bento imediatamente o convoca de volta e dá o devido puxão de orelha. Na cobrança de falta, Melo rola de letra, Daniel chuta forte, mas Alemão (Alemão!) se joga de carrinho e fecha o ângulo. Ian avança, chuta e o goleiro defende. Fim do primeiro tempo.

Peçanha vai até o time, chama todos de Guerreiros, lembra que ainda dá tempo. Todos buscam que Pilha se concentre no jogo. Toninho e Rodolfo são chamados a entrar mais em quadra.

Recomeça o jogo, nosso ataque só na base do chuveirinho, feio como bater em mãe com um pedaço de carne na sexta-feira da paixão. A torcida louca, gritando, batucando, investindo no nosso time. Ataca aqui, ataca lá. Eles com mais perigo. Começa a catimba de quem está ganhando... Bola sai pela lateral, a favor do Bento. Lipe a pega e joga para o fundo da quadra. O IPM pede cartão, mas o árbitro nada marca.

Minutos depois, Ian toca para Perdigão, corre e Pilha não acompanha. Perdigão tabela com Ian, que avança, dribla e chuta. Michel dá o rebote, que Ian busca para converter o quarto gol do Bento. A torcida parece não acreditar, está muda, pela primeira vez na história.

O jogo continua. Bola rolada para Michel, que a levanta e chuta, com perigo, mas apenas conquistando o escanteio. Cobrança sem perigo e IPM pede tempo. Na volta, falta em cima de Ramsés. Toninho rola para Daniel chutar por cima do gol. No contra-ataque, Ian toca para JoeJoe, que corta entre Toninho e Daniel, chega na cara do gol, mas, na saída do goleiro, chuta em seu rosto e fica com o escanteio. O escanteio é cobrado para Ian, a marcação não fecha e ele chuta forte, convertendo o quinto gol bentoniano.

O IPM vai para goleiro linha. Primeiro com Daniel, depois com Ramsés, por fim com Pilha. Nenhuma das combinações funciona, mesmo com os Impróprios atacando mais.

A lição

No fim, fica como ensinado pelo provérbio árabe (que o digam os XXiitas):

“Há quatro coisas que não voltam atrás: a palavra dita, a flecha disparada, os decretos divinos e o tempo perdido”.

A Flecha Prateada, conforme palavras ditas nesse BLOG, não voltou atrás e acertou o que mirou: a final, sendo vice-campeã pela terceira vez. Já o Bento não desperdiçou o tempo, treinou e aproveitou as bençãos divinas para levar o bicampeonato.

A festa bentoniana foi grande. A do IPM também. Demos a volta olímpica com o troféu de segundo lugar, reverenciamos a torcida, nossa amada torcida e curtimos o churrasco com os campeões e demais prestigiadores da final. As fotos estão aqui. Abaixo uma pequena amostra:

Todo Apertura (2007, 2008 e 2009) foi prata nossa.

No "Clausura 2009" vamos para o ouro.

MAKTUB.

A Flecha Prateada está lançada.

Acontece no fim de semana: 3º jogo da Seleção do CSAP, com novidades no time, agora definitivas.

A seleção com jogadores do CSAP passou por uma pequena reformulação. Saíram F. Melo, do XVIII CSAP e M. Theta, do XXII CSAP, ambos comprometidos com outros eventos.

DeAzul, um dos craques do Xoxota, está de volta, acompanhado ainda pelos reforços, em substituição aos que deixaram o time, de Bola, do XIX CSAP e de Lucas, do XXIV, que passa a ser o mais novo calouro do time, título antes respeitosamente empunhado por Fernando, do XXIII CSAP.

Esclarecemos aos leitores o porquê da escolha destes dois atletas. Os convidados inicialmente, para repor as perdas de dois importantes atletas, foram Marcel, do XVI CSAP e Pilha, do XVIII CSAP. Ambos declinaram o convite. Na procura por jogadores, habilidosos como todos os outros que compõem a equipe, veio a sugestão de Ian, craque bentoniano, de convidar o Lucas, já matriculado na FJP e dono de um futebol moleque. Sendo de 1989, ex-atleta do Magno, traz novo fôlego à seleção. Já Bola é o armador do Maxixe, recentemente integrado ao rol de times favoritos no CSAPÃO.

Então a seleção é hoje composta por:

E um problema se apresenta para a próxima partida. Além de ansiosos com a final do CSAPÃO, que talvez já retirasse da partida pela seleção Michel, Daniel e Ian, nova informação traz alvoroço: o terceiro jogo pela primeira fase da III Super Copa Solidária está marcado para esse domingo, 13:10h. Ora! É o horário da final do CSAPÃO! E a semifinal, na qual jogam Raphael e Baca, é logo antes, 12h. A seleção pode ter que jogar desfalcada, mas não enfraquecida, já que outros dez habilidosos jogadores poderão se fazer presentes. E o jogo é contra uma equipe que perdeu as duas primeiras partidas, enquanto nosso esquadrão venceu uma e empatou a outra.

O endereço é o mesmo: Colégio Santa Maria do Coração Eucarístico, Rua Itutinga 240, Bairro Coração Eucarístico, Belo Horizonte, MG.

Grande final: IPM x Bento XVI, nesse domingo, 13h!

Antes da emocionante final, às 11h, acontece a disputa pelo Troféu Newtão, entre o antes temido Onze com Álcool, com péssima campanha nesse semestre, e o "diariamente" presente (no Newtão) Black Jack.

Ao meio-dia toma lugar na Arena do Orion (Rua Pe. Eustáquio, 1448), a partida pela disputa da medalha de bronze. Os XXiitas defendem o bronze conquistado semestre passado, contra o time Deztemidos, que teve excepcional campanha na segunda fase deste torneio.

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IPM x BENTO XVI

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13h! 13h! Vixe, Maria! Rufarão os tambores! O frenesi será geral! Que duelo, amigos! Entrarão em quadra as duas equipes mais pareadas do CSAP: a capitaneada por Marcel e a liderada por Michel.

Uma disputa coletiva pelo tírulo, mas individual em algumas posições: Ian e Daniel, ambos craques de seus respectivos times, estão no páreo pela artilharia. O primeiro tem 19 gols até aqui, o segundo 21! É muito gol, gente!

Diametralmente opostos, os goleiros destas duas equipes também pretendem brilhar: Michel, do XVIII CSAP, vem de uma partida quase perfeita na semifinal, enquanto Lipe, do XVI CSAP, está trancando seu gol a cadeado. Nas quartas-de-final e na semifinal, somadas, Michel tomou apenas 3 gols, Lipe apenas 4. Isso com o primeiro jogando contra os XXiitas , cujo ataque costuma ser fulminante. E o segundo jogou contra o Xoxota, eliminando-o, embora tenha um dos melhores ataques históricos. Haja coração!

E informações novas toruxeram ainda mais fôlego para o IPM:

* O DA pretende organizar a RECOPA COALIZÃO, com os times campeões do CSAPÃO durante a gestão 2008-2009. Caso vençamos, será marcado um novo duelo entre os atuais campeões, Bento XVI, e o IPM. Dado que é outra chance de ganhar a desejada prata, vamos para a final atrás do ouro mesmo.

* Se tomar dois gols ou menos na final, a nossa equipe leva o título de melhor defesa do campeonato. Segundo Michel, goleiro da equipe, é para não passar nenhum, que "é para ter certeza".

* Daniel pretende assumir a liderança na artilharia, para isso tem que fazer pelo menos dois gols. Está preparado para correr o jogo todo, cobrar penalty e faltas.

* Rodolfo sempre deixou seu gol registrado nas finais disputadas pelos Impróprios. Duba prometeu um gol para a Vanice. Piva entra em quadra correndo como se fosse para Portugal.

* Ramsés é presença confirmada.

* Pilha recarregou as baterias durante a semana. Só duracell.

* Melo vai melhorar o reflexo. Já marcou o salão para sábado.

* Toninho vai levar a Lívia para o jogo, vai sim. Até o Surfista Prateado quer vê-la de novo.

* Mauro vai marcar a entrega da monografia do JoeJoe para domingo de manhã, mas só vai avisá-lo disso no sábado de tarde.

* E muito mais...

COMPAREÇA!

AH-HA UH-HU A PRATA JÁ É NOSSA!

Disputado, pegado, estudado, tenso, emocionante... Eletrizante!!! Dentre todas as palavras que poderiam ser usadas para descrever o jogo, escolhemos a última, tendo em vista o que realmente foi o clima do jogo. Há duas semanas se anunciavam os duelos das semifinais do CSAPÃO e eis que as equipes do XVIII e XXII CSAP se reencontrariam, após os 4 x 0 do último campeonato (nas quartas-de-final) que levaram à eliminação precoce da Flecha Prateada (até então vestindo azul) do torneio.

De um lado, a equipe do XXiitas, que estrearam no torneio do semestre passado com um bronze (assim como nossa equipe, em 2006-2), além do ouro conquistado no torneio início na mesma época. Uma equipe que amedrontava os adversários, com uma campanha de apenas uma derrota, frente ao todo poderoso XoXota, ainda na primeira fase. Um time que tinha em Raphael (atual artilheiro do CSAPÃO) e em Theta suas grandes armas para tentar chegar à final.  Já o IPM - a partir de hoje, prateado, como este BLOG - confiava no paredão Michel e nos chutes potentes de seus atletas para furar a defesa Moura, especialmente os pontapés de Djanis, vice artilheiro do torneio até então.

Mas no fim, a prata é nossa. Sim, já é nossa! Vencemos a semifinal, dificílima. Alcançamos a meta, vamos à 3ª final, sendo esta a 6ª competição da qual participamos. Soltamos todas as nossas feras, inclusive Peçanha, e, embora castigados pela batalha, disputaremos o título com os atuais campeões. Na semi estiveram Djanis, Duba, Mauro, Melo, Michel, Peçanha, Pilha, Piva, Rodolfo e Toninho. Todos de uniforme novo, prateado, assunto que será foco de uma reportagem especial.

A equipe dos XXiitas também estava completa, sem desfalques, embora um machucado de Theta tenha sido propagandeado pelos corredores da FJP. Também mantiveram Daniel no gol, contrariando uma notícia falsa plantada, em árabe, no BLOG XXIITA.

 A torcida (foto ao lado) do IPM estava lá, em peso, tendo sido sem dúvida o sexto jogador em quadra! Torceram, provocaram, vibraram a cada lance e serão essenciais na grande final. Já os jogadores suaram a camisa nova. Melo, que reclamava dores no joelho, jogou mesmo assim. Pilha teve febre na véspera e não faltou. À base de energético e aspirina deu conta do recado. Mauro correu na frente, ao lado, atrás de Raphael, o tempo todo, anulando o craque adversário, inclusive com um "Elbow Drop" sobre o garoto (clique aqui e veja a simulação do lance). Michel trabalhou. E como trabalhou! Foi eleito o melhor jogador da partida, levando para casa um imaginário rádio NKS.

O jogo

Já no começo pôde-se perceber como seria o jogo: truncado, marcado, disputado lance a lance. Ambas as equipes confiavam em suas armas e estratégias para conseguir a vitória. O XXiitas deu o primeiro chute com Raphael, parando no goleiro Michel. Daniel respondeu em seguida, mas a bola parou na zaga. A equipe prateada se fechava em busca dos contra-ataques, tentando evitar os poderosos chutes de seus adversários. Já o Tricolor Mouro marcava bem e aproveitava a afobação do time do IPM, buscando manter sempre a bola no campo de ataque dos tricolores.

Já na 1ª falta o XXiitas leva perigo, e seria apenas a primeira de muitas. Na cobrança, a bola desvia em Daniel e quase engana o Goleiro Impróprio. No lance seguinte, chute de Baca para mais uma defesa do goleiro Michel, de garganta, por absurdo que pareça...  O IPM também leva perigo em sua primeira falta. Pilha rola para Mauro, livre na entrada da área, que bate forte, para defesa, no susto, do arqueiro Mouro.  Aos 6', um lance que deixou a equipe prata apreensiva. Em uma falta de jogo, Mauro cai em cima de Raphael (vide comentário acima) e leva o cartão amarelo. Será que ele conseguiria marcar o craque adversário até o fim da partida ou acabaria expulso?

Seguem-se ataques para ambos os lados. Quando não é Pilha para afastar pelo IPM, o paredão Michel se encarrega de colocar a bola pra fora. Do lado Mouro, Baca e Erick evitam os chutes Prateados. O juiz vai marcando faltas a favor do XXiitas, que levam perigo, mas não conseguem furar a barreira prateada. O IPM responde em jogadas isoladas, mas sem conseguir imprimir seu ritmo. Melo cai em dividida com Erick e reclama de cotovelada, mas o juiz nada marca. Aos 18', Pilha chuta a bola acidentalmente no rosto de Theta e o mesmo tem que sair para tomar um ar. Já no fim do primeiro tempo, a sexta falta da equipe prata. Chance para Raphael bater o tiro de 7 metros. E ele bate... Para fora! E tome pressão do XXiitas, mas sem conseguir rematar a gol. Mas a última chance é Prateada. Daniel toma a bola, ajeita de peito pra Pilha, que avança e bate do meio do campo, rasteiro, com muito perigo para o gol Mouro. Zero a zero no primeiro tempo.

O segundo período recomeça como terminou o primeiro. Faltas para o XXiitas e o IPM assustando nos contra-ataques. E num deles quase Daniel abriu o marcador, mas o goleiro Mouro defendeu bem, salvando a equipe tricolor. Michel também seguia salvando e o IPM assusta novamente com uma falta do meio da quadra. Em cobrança de lateral, Pilha lança Daniel, que cabeceia de costas para o gol, para mais uma defesa do goleiro Mouro. Aos cinco do segundo tempo, a bola finalmente encontra o gol. Raphael tabela com Theta e bate, Michel defende, mas no rebote o mesmo Theta é mais rápido que a zaga e bate a bola para o fundo do gol. Porém, logo na saída de bola, o time prateado chega ao gol de empate. Na saída de bola, Pilha avança, rola para Rodolfo e o jogador do IPM arrisca o chute, que passa caprichosamente no único espaço disponível para morrer no fundo do gol Mouro! Um a um! Que disputa!

O XXiitas não cede, segue pressionando, exigindo rápidos e certeiros reflexos de Michel. Aos 15', roubada de bola do IPM, Pilha avança pelo meio e bate no alto, mas o goleiro Mouro mais uma vez vai lá buscar, voando! Na cobrança do corner, Melo domina, dá chapéu no adversário e cabeceia, mas o goleiro espalma. E a equipe prateada vai pra cima e tem mais uma chance. Daniel bate escanteio para Melo, que domina e rola para Pilha chutar, a bola bate na zaga e sobra para Mauro, que bate de direita, que não é a boa, para fora. Em mais um contra-ataque, Pilha trava Raphael, avança pelo meio e rola para Mauro, que perde o tempo da bola e acaba perdendo a chance do chute. Raphael continua arriscando, mas para sempre nas defesas do paredão Impropriano. Aos 19', Melo cruza no segundo pau e Mauro cabeceia para mais uma defesa do goleiro Mouro. No último lance do tempo regulamentar, a bola é rebatida pela zaga do IPM, e encontra Mauro frente a frente com o goleiro, mas a bola acaba indo pra fora, levando o jogo para a prorrogação!

E foi na prorrogação que o IPM mostrou do que era capaz. Foi pra cima, confiando nas defesas de Michel e chegou ao segundo gol cedo. Aos 2' do primeiro tempo da prorrogação, Michel defende chute de Baka e já lança o contra-ataque para Duba, que toca de primeira para Daniel, que leva para a direita e bate cruzado no canto esquerdo, virando o jogo para a equipe prateada e colocando a pressão nos ombros dos jogadores mouros. Na comemoração, Duba chuta a bola para longe e recebe o seu cartão amarelo. E continuam a aparecer chances para ambos os lados, com grandes defesas por parte dos goleiros e bela atuação defensiva de ambas as equipes. Mas o destino tendia mais para o IPM. Já na metade do segundo tempo, Erick tenta sair jogando na defesa, perde a bola para Pilha, que chuta com violência, marcando o gol que deu mais tranqüilidade ao time prateado. A um minuto do fim do jogo, Peçanha volta à quadra e acaba sendo expulso, após entrada dura em Raphael, em lance que gerou os polêmicos* cartões amarelos para Baka e Raphael do XXiitas, por reclamações mais exaltadas com o juiz da partida. Mas não havia mais tempo pra reação do Tricolor Mouro, para a alegria dos jogadores do IPM  e da torcida que compareceu em peso, que já podiam gritar:

AH-HA UH-HU A PRATA JÁ É NOSSA!

AH-HA UH-HU A PRATA JÁ É NOSSA!

*Há controvérsias sobre o cartão amarelo aplicado a Raphael. O IPM confia à Organização a decisão sobre o fato.

PS.: Texto de Pilha e Michel.

Um breve comentário

"O ponto alto da vida de um homem é quando ele está caído, sangrando e cansado no campo de batalha, VITORIOSO!"

(Autor desconhecido)

Em breve, um relato do emocionante jogo da semifinal contra os XXiitas.

Confirmada a data, o horário e o local dos confrontos pela semifinal do "CSAPÃO Apertura 2009"

É isso aí, internautas! O jogo do IPM será no próximo domingo, 12h, na quadra do Orion, na Rua Pe. Eustáquio, 1448 - Esquina c/ Rua Itambacuri – depois do Posto Orion - no bairro Carlos Prates. Outra referência é o posto dos correios da R. Pe. Eustáquio, bem perto de lá. Confira o mapa.

O duelo entre a Matilha Prateada e os XXiitas se dará pela segunda vez. Com o goleiro Michel e o atacante Daniel machucados, Rodolfo e Mauro ausentes, os Impróprios perderam o primeiro confronto contra os então calouros do XXII CSAP, por inesquecíveis quatro a zero, ficando com a moral baixa como umbigo de cobra. Nunca antes o IPM havia saído de uma partida sem marcar tentos! Isso foi semestre passado! E em uma partida que teve o jogador adversário, Baca, expulso, após duas entradas fortes nos jogadores da nossa amada equipe. Os animos se levantaram e parecem não ter baixado... Foi ouvido nos corredores do CSAP, nos últimos dias, murmúrios de Baca, com a cara mais amarrada que pacote de despacho, respondendo às provocações. Em réplica, também extraoficial, ouviu-se cantar na sala do XVIII o "pode vir quente que estou fervendo", a balada eleita para esta partida!



Este BLOG sempre noticiou a vontade do IPM de conquistar a terceira prata. A semifinal, portanto, tem gosto de decisão para a gente. Não será fácil: a equipe adversária está com o ego mais comprido que cuspe de bêbado. Mas as conquistas difíceis é que são gostosas. Quer moleza? Come minhoca que não tem osso. Nós não. Nós já jogamos, nessa competição, contra nossos patos (vide estatísticas) e vencemos. Agora queremos a desforra, porque Deus deu nozes a quem não tinha dentes.

E tem mais: às 11h jogam Deztemidos e Bento XVI, na disputa pela primeira vaga na final. Pode ser um jogo feio como tombo com as mãos nos bolsos, ou uma beleza de limpar os olhos. Só estando lá para saber!

Obs.: Ahhhh... Há expectativas quanto a surpresas nas vestimentas dos Impróprios. Quem viver e vier, verá.

Seleção do CSAP, em sua segunda partida, vence por 5 a 1.

Depois do empate em três a três na primeira partida da III Super Copa Solidária, vem uma grande vitória da Seleção do CSAP. A boa sorte veio com o uniforme novo, ainda sem escudo e sem patrocinador, com camisas brancas e detalhes vermelhos.

O time teve uma nova e importante aquisição: Ian, um dos craques do CSAPÃO, jogador do temido Bento XVI, juntou-se à equipe. Vale frisar que Ian havia sido convidado desde o início, mas resolveu confirmar a participação e apresentar-se apenas para a segunda partida. Ele é ex-aluno do CSAP, mas sua inscrição foi feita como aluno de Ciências Sociais, tudo de acordo com o Regulamento do torneio e anuência da Organização.

Por outro lado, DeAzul, do XX CSAP, anunciou sua saída, por motivos particulares. Estamos à procura de um jogador que o possa substituir, visto que Marcel, também do Bento XVI, declinou o convite. Até a terceira rodada, ou seja, o próximo fim de semana, são possíveis substituições e inscrições novas, contanto mantenha-se o limite máximo de 15 jogadores, conforme descrito no Regulamento.

Mas vamos ao resumo da partida de hoje! Apresentaram-se poucos jogadores, dado que é Dia das Mães (AlÔ, mãe! Felicidades!). Porém, mesmo em reduzido número, a equipe da Fundação fez seu papel.

Estiveram presentes sete atletas: Ian (XVI), Nandinho (XVII), Michel e Daniel (XVIII), Guilherme Pagliara (XX), Raphael (XXII) e Leonardo (XXIII).

O primeiro tempo foi corrido. Marcamos três gols, dois de Raphael e um de Ian. Sofremos um gol, o único, em bola dividida na linha da área, sobrando para o adversário chutar forte no ângulo, sem chances para o nosso goleiro.

Na volta, para o segundo tempo, a seleção toda vibrava muito, corria e ligava contra-ataques poderosos, além de defender muito. Em jogada despretensiosa Raphael interceptou a bola lançada pelo goleiro oponente e marcou mais um, de cobertura. Depois, por termos poucos reservas, cansamos um pouco. Michel defendeu um chute forte, cruzado e voltou a cobrar a disposicão do time, que perseverava. Deu resultado: em um ataque bem trabalhado, já que ditávamos o ritmo do jogo, uma bela tabela entre todos os jogadores levou Ian a ficar na cara do gol, então cortou o goleiro e selou a vitória do nosso time com um belo tento.

Tomamos um cartão e vamos para o terceiro jogo, o último da primeira fase, com força total, para pegar o time IH Oh Golo, que perdeu seus dois primeiros desafios. O objetivo é vencer, para classificar bem para as eliminatórias.

As estatísticas do IPM

Nada melhor para lançar mão dos conhecimentos adquiridos na faculdade do que fazer um relatório cheio de gráficos e tabelas. Tentando unir o útil ao agradável, tal como tomar sorvete em dia de sol quente, ou consolar uma garota com beijos, venho vos apresentar a talentosa e incrível jornada do ilustre IPM ao longo dos CSAPÕES, desde a calourada estréia com bronze, até a última campanha em 2008-2, quando fomos eliminados nas quartas-de-final, sempre baseado em fatos, em números, na mais pura verdade que só os inocentes neoclássicos acreditam existir.

Para refrescar a memória fomos:

Bronze, em 2006-2

Prata, em 2007-1

Eliminados nas quartas, em 2007-2

Prata, em 2008-1

Eliminados nas quartas, em 2008-2

O IPM teve, também, o artilheiro do campeonato, Daniel, em 2007-1. Ademais, se o mundo é ergódico, bem como nossas campanhas futebolísticas, o que esperar, em 2009-1, se não a prata, já que todo primeiro semestre disputado até aqui foi coberto por esse nobre metal?

Mas voltemos ao passado, porque o futuro a Deus pertence. Temos na primeira tabela o comparativo entre o IPM e todos os demais times que lhe foram, de alguma forma, contemporâneos nos CSAPÕES. Não chegamos a jogar contra as equipes Atecubanos, Sexta-feira XIII e Fenomelístico, infelizmente. Por isso os excluimos das demais avaliações que se seguem.

Nessa primeira tabela expõe-se quais são os times que já compuseram, junto com o IPM, as tabelas desses últimos cinco campeonatos. Por aproximação, busca-se atribuir cada time a um CSAP, ordenando-os em função disso e discriminado, em especial, o nome da equipe e suas cores originais. Os dados disponíveis são gols feitos e sofridos pelo IPM, bem como o número de jogos e sua distribuição em vitórias, empates e derrotas. A segunda tabela, abaixo, apresenta um apanhado geral das campanhas entre 2006 e 2008.

De 30 jogos disputados, vencemos 21 e perdemos apenas nove. Não houve empate. De fato, a única vez que o placar terminou equilibrado, no tempo regulamentar, foi contra os Galáticos, em 2008-1, pelas quartas. Mas a vitória do IPM veio nos penâltis.

O gráfico a seguir, derivado daquela primeira tabela, apresenta o aproveitamento do IPM em vitórias e derrotas contra cada um dos times com que já jogou. Nossos patos, estatísticamente falando, são os times Galáticos e Maxixe, de quem sempre ganhamos e nunca perdemos. Em contrapartida, somos fregueses do Abutres, para quem perdemos as duas partidas disputas pelo CSAPÃO. Contra Xoxota, Deztemidos e Bento XVI foram duas vitórias em três partidas contra cada um.

Já a próxima lucubração gráfica apresenta os somatórios de gols feitos e sofridos contra cada time. Novamente, destaque para Maxixe e Galáticos, que até 2008-2 tinham tomado 24 e 20 gols, respectivamente, enquanto fizeram apenas 8 e 12. O Deztemidos é outro que também tomou 20, mas converteu a seu favor 11 gols, no total de três jogos disputados contra o IPM. Os times que mais fizeram gols no IPM conseguiram converter 14 tentos cada um, sendo que o Onze o fez em quatro jogos, o Xoxota em três jogos e o Abutres em inacreditáveis dois jogos.

Agora passaremos a uma avaliação distinta das anteriores. O objetivo é comparar as campanhas do IPM com as dos times que se consagraram campeões em cada edição do CSAPÃO, bem como com o desempenho médio de todas as equipes participantes.

O Gráfico a seguir contém a média de gols feitos por partida, por time, em amarelo. Interessante observar que essa média se mantém aproximadamente constante ao longo dos semestres, sempre girando em torno de 9 gols por partida, 4.5 para cada time, dada nossa imposição anterior. Essa média foi calculada tomando o somatório de gols em cada CSAPÃO, dividindo esse número pelo número de jogos realizados e, por fim, dividindo esse resultado por dois, já que cada jogo é disputado por duas equipes.

Em verde destaca-se o número de gols feitos, por partida, em média, ao longo do campeonato em questão, pelo time que se consagrou campeão. Para refrescar a memória foram eles: Onze, Abutres (sobre o IPM, vice), Onze, Xoxota (sobre o IPM, vice de novo) e Bento XVI, nessa ordem. Em azul, o número de gols feitos por partida, em média, pelo IPM em cada um desses CSAPÕES.

Ora, eis em números o porque de nunca termos sido campeões: sempre houve alguém que fez mais gols do que nós! A exceção foi 2006-2, quando tanto o campeão quanto o IPM fizeram menos gols do que a média. Nessa ocasião os Impróprios levaram o bronze. Em 2007-1, quando a artilharia média do IPM ficou apenas 0.2 gol abaixo da artilharia média do campeão, fomos prata. Infelizmente, ao longo dos últimos dois anos, a média de gols feitos pelo nosso time tem caído, refletindo as lesões que alcançaram nossos atletas. Em 2009-1, entretanto, a história já se reverteu.

O último Gráfico corresponde à análise do primeiro, porém para gols sofridos. Em amarelo a média geral de gols sofridos, idêntica à média de gols feitos por partida, por time, no Gráfico anterior.

Em rosa destaca-se o número de gols sofridos por partida, em média, ao longo de cada torneio semestral, pelo time que se consagrou campeão. Em vermelho, o número de gols sofridos por partida, em média, pelo IPM em cada um desses CSAPÕES.

Quando perdemos o título, tivemos campanha relativamente mais fraca que a do campeão, pois tomamos mais gols do que ele. Nossa melhor campanha defensiva foi em 2006-2, quando tomamos três gols em média por partida. A pior foi em 2007-2, eliminado nas quartas, após apresentar média de 4.5 gols sofridos por partida.

Fizemos o "para casa", estudamos nossa história e a dos adversários. Treinamos nossos pontos fortes e cuidamos dos pontos fracos. Agora, em 2009-1, apresentamos um rendimento crescente, modificando a tendência observada nos últimos quatro campeonatos. Nossas médias atuais de gols, por partida, são de fascinantes oito gols a favor e três contra, somando, em seis partidas, 48 gols pró e 18 gols desfavoráveis. Seguimos a jornada em busca da prata, entre os quatro que sobreviveram às quartas-de-final. Oito times se despediram do campeonato antes da próxima fase. Nós, o IPM, buscaremos a prata, mas não haverá espanto se conquistarmos o ouro.

Comentários sobre o último e o próximo jogo no CSAPÃO

A partida pelas quartas-de-final

O jogo das quartas-de-final foi emocionante. Teve gol de placa, de Felipe Melo, já enviado para concorrer no BOLA CHEIA, do Fantástico. Teve presença maciça da torcida e dos jogadores, tanto do IPM quanto dos Galáticos. E, principalmente, teve uma demonstração clara de que futebol é fair play, não promoção da violência.

Os conflitos decorrentes das partidas entre essas duas equipes um dia acabou vazando as quadras, provocando briga e deixando um mal-estar no ar. Destarte, houve muita preocupação, por parte de ambas as equipes, em se precaver contra um eventual atrito, para além do habitual, em quadra.

Por parte dos Impróprios, para o jogo foram convidados amigos e parentes, para conter os ânimos dos mais eufóricos. Fora de quadra, foram conversas e estratégias montadas para promover um jogo duro, mas nunca agressivo. Os jogos entre as equipes do XV e do XVIII CSAP, pelo CSAPÃO, sempre causaram polêmicas, sempre foram árduos (ainda que o IPM tenha vencido todos). A alta competitividade, a vontade de ganhar, o esforço que levaria a cada belo gol ou encantadora defesa, tudo isso, quando combinado, acabou levando à construção de fortes disputas, transformando os duelos entre Galáticos e IPM em clássicos. Mas, nesse CSAPÃO, voltamos a ter confrontos pacíficos. Para anular os bons predicados dos Galáticos, o IPM sempre teve que jogar unido e jogar bonito. Até aqui, assim tem feito.

O desejo agora, portanto, é o da manutenção da paz, da promoção do futebol moleque, cheio de graça a maravilhar nossos olhos. Que o XV e o XVIII CSAP continuem adversários em quadra, pois isso é motor da beleza desses jogos inoxidáveis, ou seja, que brilham. Entretanto, que isso não ultrapasse as quatro linhas, o bom senso e a natureza de camaradagem.

A partida pelas semi-finais

Os jogos das semi-finais serão emocionantes. A principal contenda é a dos Impróprios contra os XXiitas. Esses times só se enfrentaram uma vez, pelas quartas-de-final do "Clausura 2008", quando os últimos eram calouros e se consagraram vitoriosos, após elásticos quatro a zero. Os XXiitas são os favoritos para a disputa, com seu bonito uniforme novo, time completo e forte, sempre disposto a vencer, sob as bençãos de Alá. Ao IPM cabe o grande desafio, pois, para alcançar a sonhada prata, tem que vencer a semi-final. Além de tudo isso, essa partida também contém um duelo particular, entre Raphael e Daniel, o artilheiro do XXII e o artilheiro do XVIII, respectivamente.

Soube-se que Toninho Nightlover andou provocando os oponentes, cantando uma música na língua dyolá, dialeto muçulmano de tempos de guerra santa (confira no vídeo abaixo). Durante um almoço de confraternização entre jogadores Impróprios e torcedoras sorteadas, ele deu a deixa e iniciou uma nova onda de confrontos...

Toninho, do IPM, canta desafiando XXiitas:

Na outra semi-final, Bento XVI, atual campeão e confiante que joga tal como o Boca Jrs., pretende vencer os Deztemidos. Já estes, veteranos, pretendem atuar com garra e competência, desbancando os campeões, tal como o fizeram na primeira fase os times de Maxixe, 171 e IPM.