sexta-feira, 1 de maio de 2009

As estatísticas do IPM

Nada melhor para lançar mão dos conhecimentos adquiridos na faculdade do que fazer um relatório cheio de gráficos e tabelas. Tentando unir o útil ao agradável, tal como tomar sorvete em dia de sol quente, ou consolar uma garota com beijos, venho vos apresentar a talentosa e incrível jornada do ilustre IPM ao longo dos CSAPÕES, desde a calourada estréia com bronze, até a última campanha em 2008-2, quando fomos eliminados nas quartas-de-final, sempre baseado em fatos, em números, na mais pura verdade que só os inocentes neoclássicos acreditam existir.

Para refrescar a memória fomos:

Bronze, em 2006-2

Prata, em 2007-1

Eliminados nas quartas, em 2007-2

Prata, em 2008-1

Eliminados nas quartas, em 2008-2

O IPM teve, também, o artilheiro do campeonato, Daniel, em 2007-1. Ademais, se o mundo é ergódico, bem como nossas campanhas futebolísticas, o que esperar, em 2009-1, se não a prata, já que todo primeiro semestre disputado até aqui foi coberto por esse nobre metal?

Mas voltemos ao passado, porque o futuro a Deus pertence. Temos na primeira tabela o comparativo entre o IPM e todos os demais times que lhe foram, de alguma forma, contemporâneos nos CSAPÕES. Não chegamos a jogar contra as equipes Atecubanos, Sexta-feira XIII e Fenomelístico, infelizmente. Por isso os excluimos das demais avaliações que se seguem.

Nessa primeira tabela expõe-se quais são os times que já compuseram, junto com o IPM, as tabelas desses últimos cinco campeonatos. Por aproximação, busca-se atribuir cada time a um CSAP, ordenando-os em função disso e discriminado, em especial, o nome da equipe e suas cores originais. Os dados disponíveis são gols feitos e sofridos pelo IPM, bem como o número de jogos e sua distribuição em vitórias, empates e derrotas. A segunda tabela, abaixo, apresenta um apanhado geral das campanhas entre 2006 e 2008.

De 30 jogos disputados, vencemos 21 e perdemos apenas nove. Não houve empate. De fato, a única vez que o placar terminou equilibrado, no tempo regulamentar, foi contra os Galáticos, em 2008-1, pelas quartas. Mas a vitória do IPM veio nos penâltis.

O gráfico a seguir, derivado daquela primeira tabela, apresenta o aproveitamento do IPM em vitórias e derrotas contra cada um dos times com que já jogou. Nossos patos, estatísticamente falando, são os times Galáticos e Maxixe, de quem sempre ganhamos e nunca perdemos. Em contrapartida, somos fregueses do Abutres, para quem perdemos as duas partidas disputas pelo CSAPÃO. Contra Xoxota, Deztemidos e Bento XVI foram duas vitórias em três partidas contra cada um.

Já a próxima lucubração gráfica apresenta os somatórios de gols feitos e sofridos contra cada time. Novamente, destaque para Maxixe e Galáticos, que até 2008-2 tinham tomado 24 e 20 gols, respectivamente, enquanto fizeram apenas 8 e 12. O Deztemidos é outro que também tomou 20, mas converteu a seu favor 11 gols, no total de três jogos disputados contra o IPM. Os times que mais fizeram gols no IPM conseguiram converter 14 tentos cada um, sendo que o Onze o fez em quatro jogos, o Xoxota em três jogos e o Abutres em inacreditáveis dois jogos.

Agora passaremos a uma avaliação distinta das anteriores. O objetivo é comparar as campanhas do IPM com as dos times que se consagraram campeões em cada edição do CSAPÃO, bem como com o desempenho médio de todas as equipes participantes.

O Gráfico a seguir contém a média de gols feitos por partida, por time, em amarelo. Interessante observar que essa média se mantém aproximadamente constante ao longo dos semestres, sempre girando em torno de 9 gols por partida, 4.5 para cada time, dada nossa imposição anterior. Essa média foi calculada tomando o somatório de gols em cada CSAPÃO, dividindo esse número pelo número de jogos realizados e, por fim, dividindo esse resultado por dois, já que cada jogo é disputado por duas equipes.

Em verde destaca-se o número de gols feitos, por partida, em média, ao longo do campeonato em questão, pelo time que se consagrou campeão. Para refrescar a memória foram eles: Onze, Abutres (sobre o IPM, vice), Onze, Xoxota (sobre o IPM, vice de novo) e Bento XVI, nessa ordem. Em azul, o número de gols feitos por partida, em média, pelo IPM em cada um desses CSAPÕES.



Ora, eis em números o porque de nunca termos sido campeões: sempre houve alguém que fez mais gols do que nós! A exceção foi 2006-2, quando tanto o campeão quanto o IPM fizeram menos gols do que a média. Nessa ocasião os Impróprios levaram o bronze. Em 2007-1, quando a artilharia média do IPM ficou apenas 0.2 gol abaixo da artilharia média do campeão, fomos prata. Infelizmente, ao longo dos últimos dois anos, a média de gols feitos pelo nosso time tem caído, refletindo as lesões que alcançaram nossos atletas. Em 2009-1, entretanto, a história já se reverteu.

O último Gráfico corresponde à análise do primeiro, porém para gols sofridos. Em amarelo a média geral de gols sofridos, idêntica à média de gols feitos por partida, por time, no Gráfico anterior.

Em rosa destaca-se o número de gols sofridos por partida, em média, ao longo de cada torneio semestral, pelo time que se consagrou campeão. Em vermelho, o número de gols sofridos por partida, em média, pelo IPM em cada um desses CSAPÕES.


Quando perdemos o título, tivemos campanha relativamente mais fraca que a do campeão, pois tomamos mais gols do que ele. Nossa melhor campanha defensiva foi em 2006-2, quando tomamos três gols em média por partida. A pior foi em 2007-2, eliminado nas quartas, após apresentar média de 4.5 gols sofridos por partida.

Fizemos o "para casa", estudamos nossa história e a dos adversários. Treinamos nossos pontos fortes e cuidamos dos pontos fracos. Agora, em 2009-1, apresentamos um rendimento crescente, modificando a tendência observada nos últimos quatro campeonatos. Nossas médias atuais de gols, por partida, são de fascinantes oito gols a favor e três contra, somando, em seis partidas, 48 gols pró e 18 gols desfavoráveis. Seguimos a jornada em busca da prata, entre os quatro que sobreviveram às quartas-de-final. Oito times se despediram do campeonato antes da próxima fase. Nós, o IPM, buscaremos a prata, mas não haverá espanto se conquistarmos o ouro.

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