sexta-feira, 23 de setembro de 2011

IPM em busca da prata, versão 2011-2

A matilha prateada veio com peso para o CSAPÃO 2011-2. É o que dizem os resultados recentes: empate com Maxixe, em 2 a 2, vitória sobre Piqueteam, por 9 a 1. E o anúncio é feito no BLOG, que estava jogado às traças e bastante empoeirado. Depois de uma faxina, anuncia-se o plantel e os planos deste semestre.


No gol, Michel, que já foi o melhor goleiro do campeonato, volta barrigudinho e, noivo, a tendência é essa mesmo. Ele tem "treinado" na linha e recebeu um novo apelido, Gulliver, pela incrível habilidade de chutar para cima. Nos dois primeiros jogos tomou três gols, em erros de marcação no escanteio ou pela má organização da barreira.


Na zaga, a tradicional dupla defensiva: o Pilha e o Xilique. Sempre juntos, não é possível ver um sem o outro em qualquer um dos jogos dos Impróprios. Ambos tem sido vistos também, com frequência, nas casas noturnas da RMBH. Seja de Axé, Pagode, Rock ou Bilisquete. Nas partidas desse semestre, o Xilique tem faltado, embora o Pilha tenha sido visto em comemorações entusiasmadas após converter belos gols.


Quando essa dupla está fora, entram Rodolfera e seu escultural pânceps. Tendo recebido sucessivas e volumosas promoções após a reforma adminstrativa de todos os municípios da Região de Planejamento Sul de Minas e Zona da Mata, pretende expandir os negócios até a divisa com Goiás e dali até o Oceano Pacífico. Lá, pretende convencer a todos, em espanhol, que não está casado, nem em vias de se casar. No meio tempo, vai dando seus famigerados carrinhos no CSAPÃO.


Na lateral, junto ao alambrado, antes Little Pônei, agora Big Pônei Maldito. Com sua maça pós-ressaca, ele até vai aparecer em algumas partidas, mas depende muito da agenda da Contramão, banda de pagode em franca ascensão no cenário de BH. Seu maior destaque no CSAPÃO, até a terceira rodada, foi a estréia do seu primo na primeira edição do MMA CSAP.


Outra opção para a ala é o David Guetta das Gerais, mas são previstos compromissos em Divinópolis, Ufmgnópolis, Biblioteconópolis... A ex-temida canhotinha será vista muito mais nos campos de obras da Cidade Administrativa (sempre em obras para melhor atendê-lo) do que nas quadras Tropicais. Sua re-re-estréia é esperada contra o Black Jack, no próximo domingo, 10h.


Mauro, o professor e suas lições, em especial o elbow drop two-in-one, estão de volta para valer. Não tão confiante que as alegrias do futebol virão do Flamengo, time natural de sua terra natal, Juiz de Fora, tem depositado sua confiança no IPM. Para não frustrar o amor do seu filho pelo futebol, torcedor nº 1 do IPM, tem conversado bastante com os jogadores, bolado estratégias e preparado o time para voltar a ocupar o pódio.


Outro jogador polivante, Fred, arma quase-secreta da matilha contra o BJ, voltou ao time da sua sala natal. Sua falta no IPM só não foi profundamente sentida porque foi confirmada a contratação de um reforço há muito sondado. Alexandre, professor da FJP, juntou-se aos lobos, no segundo tempo da partida contra o Maxixe e foi importante para conquistarmos o empate. Com passes precisos e ótimo posicionamento, tem dado volume de jogo ao IPM, suprindo a falta de uma boa canhota e o baixo quórum de jogadores nas partidas. Já anotou seu gol, em um frango de Calango, esse semestre guardando a meta do Piqueteam.


Por falar em ausências, outro que não compareceu às quadras ainda é Piva. Está inscrito, treinou durante as férias, mas tem preferido peladas matinais na domingueira com piscina e churrasco. É esperado de volta, haja visto que tem trabalhado a mente - ganhou menção honrosa com sua monografia em um prêmio da Mendes Júnior - e o corpo, malhando por conta própria.


Já com 50% de presença temos o camisa 18 do 18, o Duba. Não se sabe se jogou de ressaca a partida contra o XIX CSAP, porque poderia estar ainda embriagado. Curtindo o batidão da formatura de um amigo, esteve ausente da partida contra o time do XII CSAP. Essa combinação foi divulgada na mídia como "efeito duba": representa a mudança de nível futebolístico do IPM quando seus jogadores se apresentam sóbrios e tendo dormido na noite anterior.


No ataque, fazendo tabelinhas com Duba e sempre à procura do gol, Djanis. O camisa 10 esteve um pouco apagado da primeira partida do time, embora tenha convertido o gol mais rápido da história do IPM, com menos de 1 minuto de jogo. Na segunda partida, força total e, se não perdemos a conta, fez cinco gols. Promete mais para o próximo fim de semana e está preocupado com Mauro, que ameaça assumir a artilharia da equipe.


Por fim, ainda é aguardada a estréia de Lucas Salles, do 24 CSAP, ex-jogador de muitas equipes do CSAPÃO. A liberação do Departamento Médico está prevista para a semana que vem, mas uma bateria de exames há de confirmar a recuperação total.


Como dito, a matilha vem com peso para essa edição. Seus jogadores estão com uma média de quilos maior, mas também retomaram o gosto pelo futebol e jogaram nos meses que antecederam o torneio. O futebol do XVIII está mais bonito, não tanto quando sua torcida, mas ainda bonito.


O alvo foi novamente estabelecido como aquele que mais frutos rendeu: queremos a prata!