terça-feira, 23 de novembro de 2010

IPM pela primeira vez na disputa por medalha como formados

E o que os ventos do primeiro semestre sopraram para longe, os ventos de novembro trazem de volta... O IPM, que se consagrou como forte candidato ao título nos torneios Apertura, tendo sido vice-campeão em 2007-1, 2008-1 e 2009-1, pela segunda vez na história chega à semifinal em um CSAPÃO Clausura (a primeira foi como calouros em 2006-2). E olha que isso um ano depois de ser vice de novo, perdendo o troféu de pior time do campeonato em 2009-2, ao ganhar do Deztemidos na fatídica partida pelo Troféu Newtão.

E o jogo seria novamente com os Deztemidos. Vale a lembrança de mais dois pontos da história desse confronto:

ø A primeira participação do Prof. Mauro em um jogo do IPM foi vestindo a camisa do adversário do último domingo. Em partida polêmica, marcada pela contusão de Samir, com rompimento do ligamento cruzado, e pela vitória com larga vantagem para os veteranos do X CSAP, o IPM conheceu aquele que seria um dos lobos prateados, professor e paraninfo da turma.

ø O último confronto entre as equipes foi ainda em 2010-1, pela última rodada da primeira fase, quanto o Deztemidos, unido aos jogadores do Galáticos, arrancou uma incrível virada no segundo tempo, marcando quatro gols em um único período e lançando o IPM para a fase de mata-mata contra os XXiitas, que eliminaram a matilha prateada.

E nas quartas-de-final nesse campeonato, quando o IPM se classificou em primeiro lugar na chave, com cinco vitórias e uma derrota, 26 gols a favor e 19 contra, como seria? O primeiro tempo mostrou. Seria osso!

A maior parte do primeiro tempo foi marcada pelo domínio de bola pelos adversários, que tocavam com o objetivo de se aproximar mais da imprópria meta. Chutes perigosos foram desferidos. Um foi desviado pelo goleiro, bateu do lado de dentro da trave e saiu pela lateral. Outro tirambaço foi desferido contra o rosto do guarda-redes prateado, que durante todo o domingo sentiu um leve gostinho de sangue. Um rebote perdido dentro da área, quicando para todo lado, foi salvo por um mergulho do recém ferido defensor. No ataque, pouca movimentação do IPM, que exigiu algumas defesas do adversário, sendo a matilha parada por faltas e pela ausência daquele último toque tantas vezes decisivo.

No intervalo o bate papo usual, de cobrança pela concentração e pelo empenho. Surtiu efeito. Que segundo tempo fez o Duba! Em lance magistral, adiantou a bola no meio da quadra e desferiu uma bomba, que foi morrer dentro do gol oposto. Golaço do IPM! E não seria o único do dia! Pilha, que fora chamado a atacar, tabelou com Djanis, esse com aquele, aquele com esse, que ainda voltou para aquele marcar. Uma pintura de dois artistas!

Mas não era só alegria. Samir, sim, aquele do joelho, hoje com o dobro do peso, foi malevolente e se movimentou (leia-se “deu um passo para o lado”) no escanteio. Recebeu livre e carimbou a trave. Em outro ataque perigoso o Deztemidos foi parado pelo inspirado goleiro do IPM (que deu um pulo na Tropical antes da partida, achando que era lá o jogo, puro vacilo). Mas, no rebote, a bola sobrou para Rafael dominar. Em lance polêmico, de interpretação duvidosa, nas palavras de Toninho, no vestiário, o árbitro marcou um pênalti para os veteranos. E aí? Ora... Michel (sim, eu!) defendeu o segundo pênalti em sua carreira csapiana (o primeiro, histórico, foi na disputa pelas quartas-de-final em 2008-1, contra o Galáticos). Torna-se, até então, o melhor defensor de pênalti do campeonato, tendo defendido duas de quatro cobranças já disparadas contra ele ao longo dos campeonatos.

E o placar não estava selado. O Dez foi para o goleiro linha e os contra-ataques do IPM se tornaram a regra. Em um deles o goleiro do IPM partiu com a bola, acompanhado por Melo e Pilha. Ao reconhecer a periculosidade da aproximação de Rafael, goleiro linha adversário, o goleiro do IPM deu um carrinho na bola e tocou para Pilha, que tocou para Melo e na tabela Melo fez gol. Muitas críticas da torcida ao carrinho de Michel na bola, que o tinha tratado tão bem até ali, mas, dado o histórico das saídas com o pé, foi a jogada mais segura que o arqueiro poderia conceber...

E agora vem o confronto contra o Xoxota, pela semifinal, disputa na qual a maior dúvida é qual camisa a Carol vai usar: a prateada, do time da sua sala, ou a rosa, de seu apaixonado namorado? A mesa de apostas está aberta e, até aqui, está pagando 2 por 1, com a maioria dos apostadores apontando o salmão endiabrado como preferência dessa que é uma das mais frequentes garotonas no CSAPÃO.

Muito agito também na base infanto-juvenil. Ao que tudo indica, pela qualidade do desenho, o esboço de bandeirão do IPM abaixo, enviado a este BLOG, foi feito pelo seu mais novo torcedor: Antônio, eppgbêzinho, filho de Mauro e Kamila. Fica claro como toda a família Silveira-Pagel espera o sonhado dia no qual poderá se orgulhar do bandeirão do IPM.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Vitória em quadra, derrota em time

No último domingo (07/11) foi realizada na quadra Tropical a última rodada da fase classificatória do CSAPÃO. Os últimos jogos definiram quais e como se classificam as equipes para a fase de mata-mata.

Para finalizar a participação dos impróprios nesta etapa do certame, os impróprios enfrentaram a equipe do TNT (Time dos Não Titulares). Teoricamente, este seria o duelo mais fácil para equipe do IPM, já que a equipe adversária perdera todos os seus confrontos anteriores por placares bastante elásticos. Teoricamente. Antes de a bola começar a rolar problemas para a equipe adversária, que tinha dificuldades para apresentar cinco jogadores. A partida se iniciou com apenas quatro jogadores do TNT, o último jogador, Todão, se apresentou com atraso e complicaria a partida para a matilha não mais prateada.

Não se sabe ao certo, se foi o desempenho anterior dos não titulares, ou a falta de organização destes, ou ainda motivos pessoais, o fato é que os jogadores do IPM “entraram” em quadra com apatia evidente. Prova disso é que ao executar o seu grito de guerra, em que os jogadores de traje azul cruzeiro gritam o nome do time e invocam os seus três pilares fundamentais: “Impróprios, Raça, Raça, Raça”, alguns componentes não foram capazes de se esforçar para fazer destas palavras realmente um grito de guerra. O coro foi ainda repetido, e o comportamento foi o mesmo, pior, ele se repetiu dentro de quadra.

Começa o jogo, de um lado o TNT desfilava futebol sério e alegre, com massivo apoio da torcida (sim, o time já pleiteia o posto de segunda equipe no coração dos csapianos), do outro lado os impróprios um futebol inconstante, em que a única coisa que sobrava era cobrança alheia, pois as próprias dificuldades eram muito difíceis de ver...

A equipe do 18 CSAP sempre esteve a frente no placar, com o TNT arrancando empates a cada gol dos not suitable for underaged. Destaque para Todão, o artilheiro atrasado, que anotou três gols para os não titulares, um deles uma pintura. Detalhe: o artilheiro conseguiu se atrasar, mais que o juiz, nas duas etapas da disputa. Antes do segundo tempo o artilheiro foi ao vestiário e ao voltar ajudou muito o seu time com futebol mais “leve” e “fluído”, por isso seu atraso nessa etapa.

O IPM não encontrava dificuldades em atacar, mas pecava no “último toque”, seja para um companheiro, ou para o gol (que também contava com um arqueiro inspirado). Do desperdício surgiam contra-ataques rápidos contra uma equipe sonolenta para se defender.

Era necessário fazer o óbvio: acertar o último toque e se esforçar mais dentro de campo. Porém isto era tão evidente que parecia não merecer ser falado. Cuidado, tudo se perde ao não se empenhar em realizar o que é tão fácil e “óbvio”.

Coroando a péssima postura dos impróprios, um atleta simplesmente esbravejou com a equipe e desistiu da partida no empate de 5X5 do TNT, a poucos minutos do fim da partida. O jogador retornou à quadra, mas depois da reação da equipe, que ampliou o placar, dando números finais à partida: 6X5. Mas ficou marcada essa conduta.

A matilha se classificou, saiu de quadra vitoriosa, mas com sentimento de derrotada. Apesar de tudo, a equipe fecha sua participação nesta etapa da competição com ótima campanha, de 5 vitórias e 1 derrota.

Para os próximos encontros: raça, seriedade e respeito com os adversários, envolvidos por algo que poderemos chamar de TIME.

“O covarde nunca tenta, o fracassado nunca termina e o vencedor nunca desiste”.
Norman Vincent Peale