Vitória do IPM sobre o Black Jack

No último domingo, dia 29 de março de 2009, teve lugar a 4ª rodada do "CSAPÃO Apertura 2009". Pela Chave A enfrentaram-se IPM e Black Jack, times do XVIII e XXI CSAPs.

Pelo time deste BLOG estiveram presentes: Daniel, Duba, Mauro, Michel, Melo, Peçanha, Pilha e Toninho. A torcida esteve ausente, mesmo com o apelo dramático, dias atrás, deste que vos escreve... A exceção: Janine, namorada de Pilha, estava lá, ela que já ganhou uma medalha de prata por ter acompanhado todos os jogos da campanha de 2008-1, quando o IPM consagrou-se, pela primeira de muitas vezes, vice-campeão.

A partida foi dominada pela equipe dos Impróprios, que terminou o primeiro tempo com cinco gols a favor e um contra. A meta estabelecida pelo goleiro Michel, de tomar zero gol na partida, fora quebrada e o guarda-redes foi para o intervalo contrariado. Por outro lado, o polivante Daniel, animado com a possibilidade de concorrer ao título de artilheiro do campeonato (título já conquistado uma vez), procurava marcar tentos para sua equipe.

No segundo tempo, partida um pouco mais equilibrada, com placar parcial de três a dois. O jogo terminou, portanto, com resultado favorável ao IPM, com oito gols a favor e três contra. Daniel marcou quatro gols, Mauro três e Pilha um.

Destaque e menção honrosa para a excelente participação de Toninho, cuja estrela está voltando a brilhar. Em definitivo, torcemos!

No próximo domingo é a vez de enfrentar o Bento XVI, atual campeão, porém com fraca campanha nesta competição, com duas vitórias (sobre o Black Jack e os Calouros) e duas derrotas (para 171 e Maxixe). Nos confrontos oficiais, valendo pelo CSAPÃO, já foram realizados três jogos entre a equipe do XVI CSAP e XVIII CSAP. Nós vencemos duas, por 8 a 3 e por 5 a 1, mas perdemos uma, por 7 a 5.

Abaixo a tabela com os resultados, em primeira mão, mas sem validade oficial, dessa rodada:


Por hoje é só, com uma postagem menor, já que amanhã tem o II Seminário Acadêmico do DA CSAP! Os leitores deste BLOG são esperados para as palestras (Né, Melo?) e Coffee break.

Boto desencantado

"Mulheres, truco e muitos goles."

O hino do IPM revela a veneração pela torcida em polvorosa, eternamente reconhecida pelas beldades que a compõem. São muitas as que comparecem à odisséia: conhecidas, peguetes, rolos, amigas, namoradas, noivas, esposas, mães, irmãs (o coração aperta, são saudades de Lívia, irmã de Leléu), ou costumavam ser.

Neste semestre, por onde peregrinam nossas musas? Por que o abandono, a ausência? É insondável a carência que nos alcança. O desamparo ao fazer um gol e não ter aquela bem-aventurada gatinha para recebê-lo com dedicatória. Esvazia o peito, o fôlego se esvai. É melancolia. Destarte, acode o desabafo, que também é um convite. Para tentar trazê-las de volta.

Era uma vez um mundaréu de garotas lindas, sorridentes, ávidas pela vitória, encantadas com o espetáculo. Veio o bi-vice-campeonato e um honrado terceiro lugar, bem como duas eliminações nas quartas-de-final. Outrossim, as conquistas foram conduzidas cerimonialmente por provas, estágios, TPMs e (T)IPMs. E elas se foram... Uma delas, inclusive, torcer pelo rival. Há rumores que o progenitor da tresmalhada patrocinará aquela corja... Ah, despicienda perfídia...

Bem verdade, algumas lá, todavia, estão, fiéis à equipe, entorpecidas pela prata. Regozijaram-se nas vitórias, acalentaram-nos nas derrotas. Seus beijos moveram os nossos heróis. Suas vozes foram nossas guias, seus carinhos, ah seus carinhos...

Por tudo, ficara o incentivo: defrontar os inimigos nos duelos, almejar a vitória, a fama, o fausto, o sucesso, para então, quiçá, fascinadas pelo êxito, tê-las novamente por perto, merecer, por outra vez, sua atenção.

Eis porque, domingo, quando o sol cortar o céu ao meio, apresentar-se-á a matilha prateada, em busca do triunfo sobre o adversário. Na direção da platéia lançar-se-á a vista, em busca daqueles outros olhares, tenros, ternos, vorazes, subversivos, incandescentes. Os jogadores torcerão, encabulados, para que elas estejam lá.

IPM e Maxixe definem liderança no meio da primeira fase

No último domingo, ao som das doze badaladas, IPM se apresentou em quadra

Domingo. Meio-dia. Dia iluminado. O líder espiritual da equipe presente. Desfalcados pela viagem intercontinental de Felipe Melo à terra natal, Divinópis, bem como pela ausência de Toninho Nightlover, suspenso após dois amarelos em duas partidas, os Impróprios entram em quadra. Lá estavam Daniel (Djanis), Duba, Mauro, Michel, Peçanha, Pilha, Piva e Rodolfo. A partida, tal como dito, contou ainda com a volta do cometa (vide foto registrada pelo telescópio Hubble, à direita)!

Primeiro tempo azul e preto

O IPM conseguiu manter-se sobremaneira no ataque durante todo o primeiro tempo. Tanto é que a primeira etapa terminou com um generoso 4 a 0 em prol da matilha prateada.

Pouco após o apito inicial, Michel, contrariado, pede tempo e convoca o time para conversar. Um futebol burocrático (previsível, auto-referido, formal) estava em andamento. O puxão de orelha rapidamente fez efeito! Daniel, em contra-ataque, cortou para a direita e chutou na saída de João, arqueiro do Maxixe. Em tabela com Mauro, só com toques no alto, Daniel, de cabeça, voltou a marcar. Aos 10', Pilha, estilo Ronaldinho Gaúcho, lança a bola da grande área dos Impróprios e encobre o goleiro do Maxixe. A equipe da Itatiaia ainda está discutindo se ele teria lançado a bola, em cruzamento, ou almejado o gol. Há controvérsias! No fim do tempo, Daniel corta e marca o quarto gol do IPM.

Segundo tempo apertado

Jogo ganho? Agora é festejar? Vamos só nos divertir? Não! Graças à intervenção enérgica e oportuna de Peçanha, o time retomou a consciência da seriedade da partida e voltou com os titulares do primeiro tempo.

Daniel retribuiu a assistência de Mauro, fez o pivô e rolou para este chutar cruzado. 5 a 0 para o IPM.

O Maxixe, contudo, atacava mais nesta etapa e cobrava Michel, que não poupava esforços para defender e cobrar atenção do time. Mas Sorriso, em um lance de ousadia, adiantou-se na marcação e chutou uma bomba da linha de sete metros, tomando o goleiro do IPM de surpresa e marcando o gol.

Minutos depois, Daniel, em jogada individual, correu para o canto e bateu cruzado, marcando seu quarto gol na partida, o sexto do IPM. Houve reclamação, porque ele poderia ter tocado para Piva estrear as redes no CSAPÃO, mas seu chute preciso e potente diminuiu os murmúrios do banco, que, mesmo parcialmente contrariado, o aplaudiu pela bela jogada.

Sorriso queria mais e aproveitou a substituição inoportuna do IPM, chegou na cara do gol e tocou na saída do goleiro, convertendo o segundo tento do Maxixe. Mas quem fechou o placar foi Daniel, que, pelas contas extra-oficiais da Itatiaia, alcança a vice-artilharia da competição: lateral cobrado pelo Maxixe em recuo para seu goleiro; Daniel o surpreende na saída, fecha o passe e toca para o gol, marcando seu quinto gol na partida e selando o placar final de 7 a 2.


Resultados da 3ª rodada e classificação, até aqui:

IPM conquista a segunda vitória no Apertura 2009

Em partida difícil o IPM superou o 171 no último domingo.

Compareceram poucos Impróprios, se comparamos o quórum das duas partidas iniciais deste torneio. Na primeira rodada, contra os calouros, eram 11, neste foram 8: Daniel Fernandes (Djanis), Mauro, Melo, Michel, Peçanha, Pilha, Rodolfo e Toninho.

Primeiro tempo dinâmico

A partida começou com as equipes estudando o comportamento e a estratégia dos adversários. Vale lembrar que o IPM e o 171 já se enfrentaram 4 vezes antes, tendo o IPM vencido duas partidas (uma delas por WO) e o 171 outras duas. Essa era a partida de desempate.

O 171 marcou primeiro, aos 3'. Um escanteio mal batido pelos Impróprios deixou a bola disponível para a antecipação de Negão, que avançou pela lateral esquerda, bateu cruzado e marcou. Mas a vantagem durou pouco. Aos 5', Felipe Melo, o garoto das luzes, roubou a bola, cortou a zaga listrada, em um lance tipo Robinho, "vô para cá, ocê pra lá" e chutou de bico no canto do goleiro. Aos 7' Pilha ampliaria: ele recebeu antes do meio da quadra, driblou seu marcador e bateu de canhota, sem chance para Mairon. Aos 10'seria a vez de Djanis, recebendo a bola aberto na ponta direita e carimbando o seu primeiro gol. 3 a 1 para o IPM, mas sem chocolate. Um minuto depois, Nandinho, em jogada ligeira, tabela com Chuck e marca. Mas Mauro, que se responsabilizara pela marcação do craque Nandinho, não deixaria por menos. Além de desarmá-lo continuamente, Mauro, aos 14', dribla Nandinho desconcertantemente e lança a bomba para o fundo das redes. Aos 20' uma bobeada na cobrança de falta e Nando Reis, vulgo Caio, recebe a bola livre pela direita, escolhe e bate no canto do goleiro Michel, diminuindo a diferença. Aos 22', contados os tempos de bola parada e tempo solicitado pelas equipes, Pilha rouba a bola, toca para Djanis, que bate e marca mais um.

Segundo tempo de consolidação do resultado

Começa o segundo tempo, placar de 5 a 3 em favor do IPM. A torcida se aglomera na arquibancada, com Xoxoteiros, Galáticos e Onzianos torcendo pela recuperação da Zebra. E o incentivo encontra respaldo no gol de Nando Reis, vulgo Caio, que aproveita a única bobeada de Djanis, recebe a bola de Nandinho e bate na saída de Michel.

Daí para a frente, só deu IPM. Aos 2' Djanis amplia o placar. Melo cobrara a lateral chuveirinho - uma de suas jogadas ensaiadas na Quadra do Bento XVI, onde tem treinado nas madrugadas de Belo Horizonte - nas costas da zaga e Djanis marcou mais um, com categoria. Aos 10', ele de novo, Djanis, que avançou pela esquerda e bateu cruzado. Aos 13', Pilha, domina a bola de nariz, estilo foquinha, exceto por tê-lo feito de forma involuntária, e bate no ângulo. No fim, Djanis, nome da partida, avança e bate cruzado, um chute mascado, que contou com a colaboração do já cansado e bombardeado goleiro Mairon para entrar.



Final: IPM (9) x (4) 171

Toninho levou o segundo amarelo e está suspenso da próxima partida. Além dele, foram amarelados: Negão e Mairon, pelo 171 e Michel, pelo IPM.

Demais resultados:

Bento XVI	7	x	3	Black Jack
Calouros	4	x	9	MAXIXE
Xiitas	12	x	7	Onze c/ Alcool
Xoxota	6	x	4	Galáticos
Abutres	6	x	11	Deztemidos

LUTO: Morre um ícone do futebol brasileiro

Médicos que acompanham o estilista de alta costura, ator, cantor, apresentador de TV, professor primário, técnico de futebol e deputado Clodovil Hernandes (PR-SP) informaram que foi constatada a morte cerebral do parlamentar às 15h45 desta terça-feira (17). O parlamentar sofreu um acidente vascular cerebral (AVC) e foi encontrado caído ao lado da cama na segunda-feira (16).

Os médicos disseram que a córnea, os rins, o fígado e o coração do deputado devem ser retirados. Eles serão avaliados para ver se há possibilidade de doação. Entretanto já é certo que alguns órgãos não serão aproveitados. A possibilidade de aproveitamento do esfincter, por exemplo, é mínima, dado o desgaste ao longo dos anos.

Clodovil, conhecido como "Clô" pelos amigos, "Vil" para os inimigos e "do" pra todo mundo, é lembrado sempre pela bandeira arco-íris. No mundo da moda, Clodovil sempre foi reverenciado. Um de seus primeiros trabalhos na televisão foi no início da década de 80, quando apresentou o "TV Mulher", da TV Globo, voltado para o público feminino. Na época, dava dicas de moda e desenhava modelos ao vivo. Mas seu trabalho de maior sucesso é, sem dúvida alguma, o desenho de uniformes para super-heróis. O mais marcante é o mexicano Chapolin Colorado. Repare na inconfundível marca CH (Clodovil Hernandes) na roupa do Polegar Vermelho.

Mas o que nem todos sabem é que ele vinha desenvolvendo um grande trabalho no futebol mineiro. Desde janeiro desse ano, ele vinha treinando a equipe profissional do Clube Atlético Mineiro. Nesse último trabalho, o galo conseguiu não vencer pelo décimo jogo consecutivo seu maior rival dentro de Minas Gerais, o Cruzeiro Esporte Clube. Ele partiu deixando o seu time na segunda colocação do Campeonato Mineiro, uma situação bem conhecida do IPM. Ele tinha planos de treinar também a turma do XXIV CSAP, mas infelizmente seu sonho não pode ser concretizado.

A equipe de reportagem desse blog conseguiu contactar um parente de Clodovil Hernandes estudante da Fundação João Pinheiro. Ele preferiu não ser identificado, mas relatou-nos a grande tristeza pela perda do ente querido. O estudante também declarou à nossa equipe que ele estava a ponto de acertar uma grande parceria com Clodovil, como sócios numa padaria. Enquanto um entraria com a baguete o outro assaria a rosca. Não houve maiores esclarecimentos a respeito do funcionamento desse estabelecimento.

Enfim, fica aqui a homenagem a essa figura da política brasileira recente. Uma grande perda para o futebol brasileiro.

Em entrevista exclusiva o MAXIXE afirma: "Essa foi a primeira vitória expressiva de muitas"

Em ambiente descontraído, na mesa da COOK PONTUAL (já que o cafezinho do DA continua indisponível), a equipe de reportagem do BLOG IMPRÓPRIOS18 entrevistou o capitão e goleiro do MAXIXE, João Gabriel. Foram colhidas respostas recheadas de modéstia e bom humor sobre a campanha da equipe do glorioso XIX CSAP, atual campeã do Troféu Newtão. A partida de inauguração no "CSAPÃO Apertura 2009", contudo, leva a crer que eles estão atrás de outros títulos desta vez...

Repórter: Qual a sua versão acerca da vitória sobre o Bento XVI no último domingo?
João: O verdadeiro segredo não podemos contar. Acho que o resultado já conta o que foi o jogo. Na minha opinião, fomos superiores e acabamos vencendo. Dificultamos o jogo do adversário, adaptando nosso jogo às peculiaridades do Bento.

R: O placar de 4 a 3 sugere um jogo apertado. Foi difícil vencê-los?
João: O jogo não foi fácil, com certeza. Fomos para o intervalo com a partida empatada em 2 a 2. Mas era perceptível a expressão de satisfação na cara dos atletas. Sabíamos que estávamos jogando bem e que era questão de tempo até que nós conseguíssemos despontar, novamente, à frente no placar. No segundo tempo, posso dizer que dominamos a partida, com muito mais posse de bola e jogadas mais perigosas a nosso favor. Tanto que, até os 19 minutos, ganhávamos por dois gols de diferença. O terceiro gol da equipe papal só foi marcado no último minuto, após uma falha minha ao tentar manter a posse de bola.

R: Nossa equipe de reportagem soube que o Bola, do XIX CSAP, está na academia. Há rumores que muitos jogadores estejam sob forte treinamento. O MAXIXE buscou uma preparação especial para este campeonato ou a vitória do último domingo é fruto do trabalho de todas as temporadas anteriores?

João: Apesar de termos ficado em último lugar na fase de grupos do último torneio, perdemos três jogos por um gol de diferença. Todos eles após estarmos ganhando o jogo em algum ponto. Então, posso dizer que a ascensão alviverde vem desde o último torneio. Sobre a preparação individual dos jogadores, acho que cada um sabe o que precisa melhorar e todos estão empenhados para conseguir que esta seja uma temporada com bons resultados para o MAXIXE. Na verdade, até onde eu sei, quem está fazendo preparação individual é o IPM, com 3 atletas só na academia do Direito.

R: Quem foi, na sua opinião, o destaque do jogo que carimbou a faixa do Bento XVI?

João: Acho que posso considerar que o Chicão, camisa 10, foi o destaque. Dois são os motivos para isso: em primeiro lugar, ele marcou dois gols na partida, sendo que o primeiro foi de letra; depois, acho que ele soube prender a bola com maestria no campo de ataque, algo que o time não conseguia fazer corretamente em temporadas anteriores, e que permitiu que o relógio jogasse ao nosso lado, e que tivéssemos mais opções de ataque.

R: Você acredita que o Bento XVI concorre com boas chances ao bicampeonato neste semestre? Quem são os favoritos para vocês?

João: Acho que os principais candidatos ao título são o Xoxota, que na minha opinião é o melhor time do CSAP, e o IPM. Acho que os Xxiitas também podem ir longe, mas ainda precisam de um último ajuste. Acho que o Bento XVI tem, também, grandes chances.

R: Esta vitória foi excepcional ou a primeira de muitas?

João: Como eu disse, é perceptível a melhora da equipe nos últimos jogos. Acho que temos plenas condições de alcançar muitas outras vitórias, se continuarmos mostrando a vontade em quadra que mostramos no último domingo. Essa foi a primeira vitória expressiva de muitas, tenho certeza.

R: O MAXIXE pretende abandonar a disputa do Troféu Newtão e buscar um lugar no pódio neste "CSAPÃO Apertura 2009"?

João: A busca é sempre pelo melhor resultado possível. Talvez seja meio utópico dizer que lutamos por medalhas nessa edição do torneio, mas certamente esse é o objetivo para o CSAPÃO Clausura 2009. Newtão, posso afirmar com certeza, nunca mais.

R: No próximo jogo, contra o time dos calouros, que perderam para o IPM de 11 a 4 no último domingo, qual a missão posta para a equipe do XIX CSAP?

João: A missão é a vitória. Apesar de o IPM ter ganhado por 11 a 4, já ouvi que o time dos calouros não é ruim e que estava incompleto. Além disso, não conhecemos absolutamente nada sobre o João XXIII, o que dificulta nosso lado, com certeza. Jogaremos com cuidado, mas mirando a vitória, que praticamente assegura uma classificação inédita na história do alviverde... Com três rodadas de antecedência.

R: Você gostaria de mandar um recado para algum ou alguns dos times do CSAPÃO?

João: Gostaria de agradecer todo o carinho e apoio que recebemos dos outros times do CSAP. Acho que, de certa forma, o MAXIXE tornou-se o segundo time de todos os csapianos, por ter sido, durante todo o tempo, um exemplo de fair play e esportividade, e é legal sentir esse apoio quando estamos jogando. Fora isso, só fica o aviso de que o MAXIXE está chegando e não vai ser tão fácil de derrotar como foi no passado.

R: Foram essas as perguntas. Sinta-se livre para falar livremente sobre o que quiser.

João: Agradeço a oportunidade e desejo ao IPM muita sorte neste campeonato. Espero que estejamos com nossos times classificados até o dia do nosso jogo.

R: Obrigado e bom jogo no domingo.

IPM estréia com vitória no CSAPÃO Apertura 2009-1

Impróprio Para Menores venceu os calouros por 11 tentos a 4.

O domingo amanheceu nublado na capital mineira. Até mesmo o céu, ora prateado, torcia pelo triunfo dos Impróprios? Fontes confiáveis, com acesso direto ao porta-voz celestial, dizem que sim. No embalo do apoio celeste (!) o IPM fez chover gols no Estádio Armando Aguiar Neto. Uma pena a ausência da torcida, que não compareceu, com medinho dos raios e trovões!

Jogo começa com uma hora de atraso

Compareceu ao jogo um exército trajado de azul e preto: Daniel Fernandes, Daniel Piva, Duba, Juliano, Melo, Michel, Peçanha, Pilha, Rodolfo, Toninho e Tulio.

O jogo fora marcado para as 10h. Uma série de ambiguidades e declarações conflitantes levou o IPM a se apresentar on time, antes das 10h. Todavia, a organização do torneio, em conluio com Nandinho, o mentor do 171, havia remarcado a partida do IPM contra o XXIII para 11h... O time, com alguns impacientes, outros sonolentos, aguardou.

Primeiro tempo difícil

A partida começou complicada. Após cobrança de falta, a bola ricocheteou na barreira, voltou para um calouro, que tocou para outro calouro, desmarcado, converter o primeiro gol. Toninho, pouco tempo depois, pararia o ataque adversário com outra falta, conveniente para a defesa do IPM, mas pela qual o árbitro lhe conferiu la tarjeta amarilla. Na cobrança o calouro fez o gol, em chute forte, que passou por cima do goleiro Michel. O cartão veio como um aviso, era preciso atenção, era preciso mudar.

2 a zero para os calouros. Altera-se o plantel do IPM. Sai de quadra Toninho, o paçoca, entra Pilha. Altera-se o jogo e já no primeiro lance Rodolfo, mostrando que estava em um dia inspirado diminui para a equipe dos Impróprios. Em seguida, Melo apronta mais uma com sua canhotinha e iguala o marcador. Rodolfo volta a marcar, fazendo a virada e a alegria da torcida, terminando assim o primeiro tempo, com o placar favorável de 3 a 2 para os Impróprios.

Segundo tempo: chuva de gols!

Para o segundo tempo, a equipe negrazul volta com a mesma formação que terminara o primeiro tempo, no intuito de tentar dilatar o placar. E deu certo. Em menos de 10 minutos o placar fora ampliado para 9 a 2, com gols de Daniel(2), Rodolfo, Pilha(2) e Melo. O calouro, em chute pretensioso, quase do meio da quadra, converte mais um, entre as pernas do goleiro que, encoberto pela defesa, sequer viu a bola chegar. Quase que instantaneamente, Rodolfo marca seu quarto gol, não deixando que a moral dos Impróprios fosse abalada. Um outro gol seria marcado pelo XXIII, em jogada individual do calouro, com chute forte que superou o reflexo do guarda-redes Michel. Já no final do jogo, Pilha marca mais um para o IPM, fazendo a alegria da torcida (composta somente por sua namorada) e decretando o placar final de 11 x 4 em favor da esquadra Imprópria.

A partida termina com os calouros aos prantos, levados por seus pais para o Pronto Socorro João XXIII, onde se recuperam da surra. (A título de esclarecimento, apesar do histórico violento de alguns jogadores, a surra ocorreu apenas no campo moral).

Os jogadores do IPM ainda se reuniriam em quadra, para gritar o famoso "Immmpróóóprios! Raça! Raça! Raça!" e comentar as peculiaridades do jogo. Destaque para o topetudo Rodolfo (em foto à esquerda, cedida por sua mamãe, quando bebê), que marcou quatro gols, participou ativamente da defesa e liderou a virada do time convocando todos ao trabalho em equipe.



Demais resultados:

Bento XVI	3	x	4	MAXIXE
171	8	x	0	Black Jack
Xiitas	8	x	5	Galáticos
Xoxota	18	x	0	Deztemidos
Abutres		Jogo não realizado		Onze c/ Alcool

Mascote: Duas Meias

Os Impróprios, tendo alcançado por duas vezes o glorioso e impudico segundo degrau do pódio, assumem a vocação para a disputa das finais. As disputam... Nunca as venceram, mas o tempo é o maior remédio. Enquanto continuarmos sem medicamentos dourados, pelo menos levamos chumbo, digo, prata.

Que animal poderia representar essa predestinação? Ora, algum bicho prateado. Mas não achamos nenhum. Cinza, então. E, nesse espaço limitado, qual escolher? Ora, o lobo cinza, também conhecido apenas como lobo (Canis lupus). E, dentre todos os lobos, o Duas Meias, coadjuvante no clássico filme Dança com Lobos, por sua habilidade em cena, seu carisma, sua malandragem e camaradagem com o tal John Dunbar.

São várias as similaridades entre o lobo e o time do IPM. Ao longo dos séculos, o lobo foi um dos animais mais temidos e odiados pelo homem. O IPM é temido e odiado por seus adversários.

Da enciclopédia livre tiramos várias informações. Os lobos adultos têm uma visão muito boa, bem como os jogadores do IPM. Têm a audição muito aguçada e um olfato apurado, que também diferencia os reflexos dos atletas impróprios. Aqueles caçam em grupo. Alimentam-se de cervos, alces, carneiros, bisontes, pássaros, peixes e serpentes. O IPM caça em grupo. Nutre-se de Maxixes, Galáticos, Abutres, Deztemidos, Xoxotas... Em 24 horas, um lobo cinzento pode percorrer 200 km, enquanto vigia seu território. Um Impróprio, em 24h (ou menos), pode ler 200 km de cadernos enquanto chega a hora da prova.

Os lobos vivem em alcatéia. O time do XVIII CSAP também atua coletivamente. Como disse Rudyard Kipling, "O lobo é a força da alcatéia e a alcatéia é a força do lobo", então não há vitória de um jogador, nem derrota por culpa de apenas um. A responsabilidade é de todos, que se revezam no cuidado dos filhotes, na caça, no patrulhamento. O IPM busca conciliar a atuação de todos os atletas, que se revezam na defesa e no ataque, no zelo pela posse de bola, na procura pelo gol e até mesmo na provocação dos adversários. Nesse último quesito, vale lembrar o esforço da matilha prateada, realizando inclusive escoltas de jogadores ameaçados por agentes da lei (vide imagem à esquerda).

Os lobos uivam para encantar as fêmeas, comandar caçadas, pedir ajuda, marcar território, chamar outros membros ou simplesmente porque estão com vontade. O IPM vibra e joga pelas mesmas razões. Se hoje são raros os lobos, ainda mais valiosos se tornam os poucos que sobrevivem. O IPM, em grande medida, é formado por raridades e, ainda que poucos, continuam a aventura.

Os lobos, ao contrário dos felinos, não dependem da excepcional velocidade nem do elemento surpresa para pegar as presas, embora sejam rápidos. A sua estratégia baseia-se na resistência e as caçadas podem durar dias. Por causa dessas estratégias, os lobos são muito mais eficientes na caçada, sendo mais vezes bem sucedidos do que os felinos em geral. O IPM, ao longo dos CSAPÕES, venceu 21 de 30 partidas, mas isto é assunto para outras postagens...