sexta-feira, 8 de junho de 2012

IPM é vice-de-novo e 171 conquista título inédito

É, meus amigos, que gosto amargo tem essa resenha... Ela que poderia ser tão doce, tão satisfatória. Mais uma vez imperou o tabu. A matilha prateada fez excelente campanha, quase impecável, não fosse o jogo da primeira fase contra o time do XX e o fatídico segundo tempo da final.

Na finalíssima do CSAPÃO Apertura 2012 o IPM chegou inteiro, jogando bonito até a final, constantemente no ataque, fazendo sempre muitos e belos gols, enquanto não desapontava na defesa. Nenhum jogador ficou para trás, expulso ou lesionado. Todos estavam prontos, todos confiantes para a decisiva partida. E assim sabendo-se, dominaram os primeiros vinte minutos do jogo final. O 171 bem que tentou, mas seus ataques eram parados pela sólida equipe prateada. E com contra-ataques rápidos o IPM buscava a meta adversária. O primeiro gol saiu assim, bola lançada direto de Michel para Lucas, que girou tirando o marcador e soltou um belo chute, abrindo o placar. O segundo gol veio com uma bela tabela entre os jogadores de camisa cinza, com Pilha tocando para Djanis, que passou pelo seu marcador e tocou por baixo de - improvisado como goleiro pela ausência dos arqueiros de profissão - Túlio. Algum tempo depois, escanteio para o IPM e Lucas na cobrança, achando Djanis livre na marca do pênalti. Três a zero em um tempo indiscutivelmente dominado pela matilha prateada, que avançou e defendeu sempre embalada pela torcida!

Mas o segundo tempo foi desastroso. Túlio fez milagres na meta, defendendo chutes fortes de Gui, bolas viradas por Lucas, pombos de Djanis e tudo o mais. Já no ataque, recebia bolas açucaradas, que confundiam a imprópria defesa. Em um desses lances, recebeu a bola no meio e chutou prensado por Fred, a bola foi desviada em direção ao ângulo e Michel nem viu entrar.

Pouco tempo depois, lateral do IPM, bola tocada de Pilha para Michel, que foi pressionado por Chuck. Ao procurar um jogador livre para receber, o goleiro não viu ninguém, exceto Djanis e tentou alcançá-lo em profundidade. Bem posicionado, Nandinho adiantou-se, recuperou a bola e tocou para o gol vazio. Tempo pedido pelo IPM, para refrescar a cabeça e colocá-la no lugar. Funcionou bem: na volta, o 171 no ataque buscando o gol, perdeu a bola na linha de fundo. Bola de Michel para Djanis, deste para Pilha, que volta para Djanis, que se livra da marcação e lança Lucas, sozinho, na área, para mais um gol do impróprio artilheiro. Placar em 4 a 2, mas por muito pouco tempo. Na saída de bola, Nandinho tabela com Chuck, aparece livre na área e recebe para marcar o terceiro gol do 171. E não demoraria para, confusa na marcação do goleiro-linha, a zaga deixar a bola chegar a Chuck, livre de marcação, converter o gol do empate. Mais alguns minutos, o 171 todo no ataque, inclusive o goleiro-linha, forte marcação em toda a equipe adversária e o imponderável reaparece. Nandinho acha um espaço milimetricamente suficiente e dispara um tiro no ângulo de Michel, que apenas assiste. A virada mais temida pelo IPM estava conquistada pelo 171, com dez minutos do segundo tempo!

Nos outros dez minutos, muitos ataques perdidos pela matilha prateada, enquanto o 171 pouco perigo levou à imprópria meta. O apito anunciou o fim da partida e o IPM era mais uma vez vicecampeão. Conquistava a quarta medalha de prata da sua história, a mais sofrida, a menos desejada.

Um triste fim, em desarmonia com uma bela história, que merece ser lembrada. Esse semestre marcou o retorno do IPM ao grupo de favoritos do CSAPÃO, volta triunfal que o fez merecedor da taça. Reforçada com grandes jogadores, a matilha venceu os historicamente grandes Xoxota e XXiitas, bem como as equipes Deztemidos, João 23 e Piqueteam. O fez com o apoio dos talentos de Lucas, o melhor pivô do campeonato, de Gui, um ogro como zagueiro, um ás na cobrança de faltas. E contou com a astúcia, intensidade e entrega de Fred. Teve também a despojada e confiante estreia de Filipe Recch, que promete gols para o próximo semestre.

Além destes, outros impróprios, do XVIII CSAP, estiveram em quadra todo domingo, honrando suas medalhas de prata e divertindo-se como bons amigos. Em todos os jogos, lá estive eu, o impróprio arqueiro e capitão, Michel, com a absoluta confiança que esse semestre seríamos campeões.  Toninho Nightlover, o menino índio, desfilava seu preparo físico conquistado nos treinos de rúgbi, após repor o potássio comendo suas dúzias de bananas. O mesmo o fazia Djanis, o Drogba da Fundação, cujo elevado preparo físico, por sua vez, vinha dos treinos para o futebol americano. Duba estava lá, quase sempre após casamentos e batismos familiares, para cobrar do time a tranquilidade em quadra, a valorização da posse de bola, o controle. Por outro lado, ávido pelo gol, sempre exaltado, sempre enérgico, o IPM contava com Pilha, uma barreira praticamente intransponível na defesa, com chutes fortes no ataque. Ainda que pouco presente esse semestre, não faltou o belo futebol de Rodolfo, que passou o rodo na turma e sapecou o bico na bola, como usual. Melo foi outro que demonstrou qualidade no trato com a bola, destreza nos dribles de corpo e brilhantismo, especialmente nas luzes. Um belíssimo campeonato foi feito por Mauro, com gols nas partidas decisivas, com marcação eficaz e muita disposição para alcançar o feito de mais velho campeão do CSAPÃO.  Infelizmente não foi dessa vez, mas quem sabe no próximo semestre?

Afinal, além da chance de empatar com Luís Rauen no número de pratas, o IPM pode conquistar a medalha de ouro pela primeira vez. Tabu, no fundo, existe é para ser quebrado!



Relembre as partidas do IPM no CSAPÃO Apertura 2012:










Até o CSAPÃO Clausura 2012 e aguardem novidades!

domingo, 3 de junho de 2012

Como eu me senti quando...

... o 171 virou o placar:


... o juiz apitou o final da partida:


... vi o 171 comemorando a virada histórica:


... ouvi o time do Xoxota cantando ô ô ô, vice de novo:



sábado, 2 de junho de 2012

IPM desbanca Xoxota e é o novo favorito para final inédita com 171


A tabela do CSAPÃO não mostrava facilidades para o IPM! Após uma batalha épica contra o Tricolor Mouro nas quartas de final, a equipe dos Lobos Prateados teria outra pedreira pela frente em busca de mais uma final: a equipe do Salmão Endiabrado.

O IPM sabia das dificuldades da partida, pois enfrentaria mais um time que sempre entra como favorito no campeonato, uma equipe da qual os lobos não venciam há tempos. E o IPM ia para o jogo com o desfalque de Djanis.

Na primeira fase do torneio as equipes já haviam se enfrentado, numa noite de terça-feira, em partida adiada da rodada do domingo do dias das mães, em jogo disputado, mas que terminou com vitória do Salmão por 5 a 3. Nesse domingo, porém, a história seria diferente.

Animados com a marcante vitória sobre o Xxiitas, o IPM se apresentou cheio de vontade, com uma estratégia bem montada e disposto a quebrar o jejum de vitórias contra a equipe do XX CSAP, que se apresentava completa, apenas com o desfalque de Steavy, fora em todo o campeonato.

E o jogo começou com as duas equipes com suas formações titulares: F. Michel, Pilha, Mauro, Fred e Lucas X Galvão, Diogo, Pagliara, Diego e De Azul. Como era de se esperar, o confronto começou estudado, com as duas equipes jogando fechadas e tentando surpreender. Porém, os goleiros mostravam porque são considerados os melhores do torneio.

A primeira chance real foi do Salmão, em chute cruzado de Pagliara, que recebeu na corrida e que foi desviado por Michel. O IPM respondeu com Pilha, que recebeu, cortou pro meio e bateu forte, pra defesa de Galvão. Porém foi o Salmão que abriu o placar. O IPM tinha a posse de bola, Lucas tentou achar Mauro nas costas da zaga, mas o Xoxota tomou e em contra-ataque rápido Pagliara recebeu e acertou belo chute no ângulo de Michel.

O IPM encontrava dificuldades pra penetrar na defesa da equipe rosa, que apostava nos contragolpes. Mas numa infelicidade de Diogo, jogador sempre regular e capitão do Salmão, o IPM chegou ao empate. Gui avançou para o campo de ataque e chutou fraco, Diogo acabou desviando contra o próprio gol e enganando Galvão!

O XoXota começou a sair mais para o jogo, e foi a vez do IPM se fechar. E foi num lance de extremo ataque da equipe do XX CSAP que saiu o gol da virada do IPM! Peraí... Ataque total do Salmão e gol dos Lobos Prateados? Isso mesmo! A equipe rosa se jogou ao campo de ataque e até mesmo o arqueiro Galvão estava à frente do meio campo. A bola foi rolada para ele, que bateu, mas a bola parou na barreira montada pela equipe do IPM e se ofereceu para Lucas, que num toque de rara categoria encobriu todo o time do XX CSAP e virou o jogo.

E logo em seguida veio o terceiro gol, em bola que Mauro fechou o chute da equipe Rosa, tocou para Lucas, que driblou Galvão ainda no meio campo e foi carregando a bola por todo campo. Mauro deu a opção do passe, mas, artilheiro que é, o pivô do IPM bateu com categoria tirando a bola do alcance de Diogo que tentava impedir o gol.

Porém, XoXota não desanimou e veio para cima, conseguindo diminuir o placar ainda antes do fim do primeiro tempo e empatar logo no início do segundo tempo, com gols de De Azul, cujo chute desviou na marcação, e Diego, que fez tabelinha com DeAzul na cobrança de falta na entrada da área.

O IPM estava em um dia de (rara) sorte e de (usual) raça e conseguiu o gol de desempate logo em sequência. Mauro, o professor aranha, apareceria mais uma vez. Primeiro, ele tentou um chute após drible em Marcel, mas a bola saiu para escanteio. Na cobrança, porém, a bola foi rolada para ele que, de direita, acertou um belo chute no cantinho, sem chance para Galvão! Após a tradicional escalada na grade, o IPM se animou e foi para cima, conseguindo mais um Gol, de novo com ele, Lucas, que tabelou com Melo, agora fazendo muito bem o pivô, e recebeu passe açucarado, precisando apenas de escolher o canto para marcar o quinto do IPM e seu terceiro gol no jogo.

E lá vinha o salmão pra cima mais uma vez, procurando de todas as formas voltar para o jogo. E conseguiu mais uma vez! Em uma jogada de contra-ataque, bola no DeAzul, dele no Marcel e gol. E em uma bola parada muito bem executada, com Pagliara, no momento em que o Xoxota já apostava na tática do goleiro linha e faltando menos de dois minutos para o fim do jogo.

E quando o jogo já se aproximava do fim e parecia que haveria uma prorrogação para conhecermos o primeiro finalista, eis que o IPM mostrou mais uma vez sua força. Mauro avançou pela esquerda, driblou seu marcador e cruzou para a o meio da área. Lucas dominou, e bateu para fazer mais um, o sexto gol do IPM e seu quarto gol no jogo!

Ainda faltavam 40 segundos, o IPM se fechou todo, jogando-se em cima da bola para evitar um novo empate do Salmão! E quando o árbitro apitou o fim da partida, os atletas pratas comemoraram muito o fim do jejum e a quarta ida para uma final!


Obs.: Texto de Pilha, com contribuições de Michel.