domingo, 16 de maio de 2010

Fora do CSAPÃO, impróprios prometem se dedicar à monografia


Pois é, não deu... As turmas do XVI e do XVII chegaram na final no semestre de formatura. A do XVIII não. Foi eliminada hoje, na partida pelas quartas-de-final, pelo desfalcado time dos XXiitas, que jogou sem reservas.

O IPM também teve desfalques: Melo e Piva, sempre presentes, não estiveram lá. A torcida também estava diminuta, graças à dedicação geral à monografia, com a participação apenas da nova fã número 1, Amandinha. O contador regressivo para entrega da monografia no BLOG preocupou a galera. Faltam 7 dias e poucas horas para entregar o trabalho de conclusão de curso!

O jogo já começou puxado. Raphael avançou sozinho, após falha na marcação de Djanis, chutou e Michel defendeu. Mas o rebote caiu nos pés de Baca, que mandou para as redes, ainda que Rodolfo tenha se atirado na sua frente para tentar defender.

Pouco tempo depois, Pilha sai a bola errado, ela sobra para Raphael, que avança e bate rasteira, no cantinho, na saída do goleiro.

O IPM atacava, mas sem aproveitamento. Mauro chutou na cara do gol, para incrível defesa do adversário. Outros chutes foram dados, mas a maioria direto para fora, passando ora perto ora longe da trave. O XXiitas também atacou bastante, mas a defesa, que tomou apenas 22 gols nos 6 jogos disputados, estava atenta. Destaque para Toninho e Duba, que buscavam seus marcadores e cobriam os demais. Rodolfo esteve bem, mas precisou sair após leve lesão.

No segundo tempo uma retomada triste. Raphael recebeu próximo à área, tocou por cima, cortou o marcador e, na saída do goleiro, fez o gol de cabeça. O IPM diminuiria em breve, com chute forte, rasteiro, cruzado, de Fred, o número 12 do 21 CSAP.

O ataque do IPM estava em cima, chutando para todo lado, mas Daniel, goleiro infiel, defendia bem. Cabeçadas, chutes cruzados e até faltas, como uma na qual a bola foi rolada para Pilha, que escolheu o canto vazio, mas Daniel conseguiu tirar com o pé.

No troco, ataque verde e preto. Érick recebeu, balançou na frente do marcador e chutou no canto, longe de Michel. Em outra jogada rápida, Raphael tabelou com o colega, recebeu livre e chutou de bico, indefensável. Ainda cabia outro gol da matilha prateada. Pilha rolou a bola, quase do meio da quadra e soltou a bomba. No V. No ninho da coruja. Golaço do Panetoni, daqueles que estavam todos os prateados com saudade de ver.

5 a 2, placar final. No resumo, uma partida relativamente boa da flecha prateada, se comparada às últimas três pela primeira fase, todas com derrrota. Um toque de bola modesto, mas mais envolvente. Maior potencial ofensivo, mas com baixo aproveitamento. Tiveram mais calma e paciência para com os erros dos colegas e jogaram com a raça costumaz. Mas os garotos do XXII CSAP jogaram melhor e venceram com mérito.

Ao IPM cabe retomar os treinos, abandonados há muito tempo, e continuar se divertindo. De preferência, voltando a vencer. Antes disso, se Deus quiser e a banca da monografia concordar, vão formar. Em 2010-2 os alunos do XVIII jogam como EPPGGs. Tudo pode mudar. E, se a tradição de chegar na final em todo primeiro semestre foi quebrada, então é tempo de quebrar a tradição do segundo semestre, no qual, até hoje, o IPM não conseguiu avançar à disputa de medalhas.

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