segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Memórias tristes

Duas derrotas, combinadas com empate contra o Maxixe, complicam a classificação do IPM.

Contra o Maxixe já não vemos chocolate

Após a derrota para os XXiitas, tudo que se esperava da matilha prateada era a volta por cima no jogo contra o Maxixe. Mas não foi o que se viu... O jogo dos compadres do XVIII e XIX CSAP foi difícil, muito difícil.

O primeiro gol saiu dos pés de Samuel, inaugurando as redes dos Impróprios. Nossos jogadores matinham a posse de bola, mas não se livravam da marcação dos adversários. Pilha, contudo, aproveitou a oportunidade e empatou.

Em bola dividida, uma sobra para Sorriso, que mandou direto para o gol, tomando o guarda-redes dourado de surpresa. 2 a um.

No segundo tempo muita pressão, toda a torcida da Academia Tropical a favor do simpático time do Maxixe. E o IPM lutando, mas sem sucesso. Pelo menos até o feliz cruzamento que encontrou Toninho, the NightLover, pronto para igualar o marcador. 2 x2, fim do jogo.

Atecubanos XI, o fundo do poço

Após o empate contra o Maxixe, tudo que se esperava da matilha prateada era a volta por cima no jogo contra o Atecubanos XI. Mas não foi o que se viu... Opa! Texto parecido? Pois é... Jogo ruim para a gente também...

Um time que começou sem reservas, com desfalques dos seus craques, teve duas expulsões ao longo da partida e apresenta-se visivelmente fora de forma foi capaz de vencer a flecha prateada por 3 a 1. Pura tristeza para aqueles que acompanharam a partida e torciam pelo IPM.

Tentamos de tudo, mas a bola não entrava. Parece que o trabalho de D. Chita não está surtindo efeito. O único momento de alegria, de gol para o IPM, veio dos pés do recém contratado Fred Ribeiro, marcando o primeiro de muitos com a camisa prateada. Fez lembrar dos tempos de glória, quando liderávamos os placares, amendrontávamos os adversários, jogávamos de forma encantadora.

Terão ido esses tempos? Não se sabe, porque o futuro é incerto. O presente, memórias tristes.

IPM ENTREVISTA

Mas resta esperança, como podemos ver na emocionante entrevista concedida pelo arqueiro F. Michel direto do Centro de Recuperação Médica do IPM, após cirurgia de reconstrução do ligamento. Veja só!


BLOG: Obrigado por nos receber. Como vai a recuperação?
F. Michel: Tranquila. A minha fisioterapeuta recomendou uma série de exercícios que acelerarão o retorno. São algumas séries diárias, seguidas por bolsas de gelo, que já apontam o sucesso do procedimento.

BLOG: Então já se fala em retorno?
F. Michel: Sim, claro. Alguns dos meus melhores momentos se deram em quadra junto dessa equipe maravilhosa que é o IPM. Meu sonho é conquistar o ouro ao lado desses amigos. Gostei das três pratas que conquistamos, mas, pelo conjunto da obra, já merecemos ser campeões.

BLOG: A torcida pode contar com sua volta para esse campeonato?
F. Michel: Não. A expectativa é de poder voltar no ano que vem, de preferência no primeiro semestre. Mas a torcida pode ficar tranquila. Hoje falo como torcedor... Acreditamos no potencial de recuperação do time, no seu renascimento para a próxima partida. Eles me prometeram a vitória, como consolação pela cirurgia. Agora é uma final atrás da outra, uma de cada vez. Contra o Abutres, vem a primeira final. Queremos e vamos vencer, como uma equipe, unida, entrosada, confiante. É tudo ou nada. Vamos de all in.

BLOG: Como assim?
F. Michel: Bem, não vou falar da estratégia que estamos montando, mas adianto que é forte. Estivemos com uma das melhores defesas no campeonato atual, mas queremos melhorar o ataque. O goleiro e os jogadores do Abutres que se preparem: vem por aí uma chuva de pedras.

BLOG: Mas se o IPM não classificar, vocês torcem por quem?
F. Michel: Não conte com essa hipótese. Nós vamos e pretendemos enfrentar quem vier. Partida por partida, gol a gol.

BLOG: Bem, desculpe-nos. Desejamos uma ótima recuperação e uma excelente campanha para o IPM.
F. Michel: Tudo bem, é o amor pelo time que me leva a falar assim. No pain, no gain. Como se diz. Lembro de outra expressão: there is no free lunch. Vamos pagar pelo nosso almoço. As pratas não vieram de mão beijada, nem virão outras medalhas. Cada um fará sua parte e vamos vencer no coletivo.

Pois é, haja coração! No próximo domingo, na Tropical, 10h, o IPM enfrenta o Abutres. Quem vencer se classifica em quarto lugar na Chave A e parte para as quartas-de-final. A torcida do dezoito se fará presente e tudo que se quer é ver a equipe de volta!

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